segunda-feira, 14 de agosto de 2023

TEXTO:MT 15.21-28

TEMA:Ó MULHER, GRANDE É A TUA FÉ!

Este é o tema central da nossa mensagem que tem como objetivo encorajar as pessoas a buscar a intervenção divina em suas vidas. O texto base é Mateus 15.21-28, uma passagem que nos mostra o poder da persistência e da confiança em Deus, mesmo quando as circunstâncias parecem impossíveis. O texto relata a história de uma mãe  que foi um grande exemplo de fé ,de humildade e perseverança, ao  buscar auxilio no Senhor. Ela gritou, buscou, falou, foi atrás da solução. Se expôs ao extremo, tudo em prol da sua filha, para que a solução viesse e ela fosse curada, liberta. Sabia que o Senhor poderia de fato resolver sua situação. E diante de sua perseverança, o Senhor disse: “ Ó mulher grande é a tua fé!”

Esta atitude da mulher é uma lição que devemos aprender na nossa vida. Ser resiliente, não murmurar e nunca desistir de buscarmos a Deus, mesmo numa situação de desespero quando  o problema bate à nossa porta. “Ó mulher grande é a tua fé!” Quantos em Israel possuíam esta fé? Quantos, hoje, possuem esta fé? Lembre-se que a grande fé é sempre vitória. Não  a vitória através de esforço humano, de méritos ou virtudes próprias, caso contrário não seria fé, mas dúvida, incerteza, e com isto derrota. Sendo assim, a nossa fé deve ser firme, constante, inabalável. Aquela que avança para o alvo que é Cristo, sem desistir. (Filipenses 3.12-14).Aquela que levou a mulher cananéia a interceder intensamente a Jesus com humildade. Aquela que fez a mulher ser perseverante, pois soube lidar com o silêncio do Senhor e seguir com fé em direção ao propósito, mesmo diante das adversidades. Você possui esta fé?

Jesus acabara de ter uma conversa com os fariseus, instruiu o povo e depois, e se retira em companhia dos discípulos e segue para a região de Tiro e Sidom, que fica ao norte da Galiléia, no atual Líbano. Era uma terra estrangeira onde a maior parte dos habitantes não eram judeus, ao contrário da Galiléia onde quase todos eram judeus.  O texto não entra em detalhes sobre o que Jesus foi fazer naquela região, mas nos traz uma história muito interessante de um mulher chamado cananéia. Marcos chama-a de Síro-Fenícia.( 7.24-30 ).Na verdade, era uma mulher estrangeira, e não tinha relação alguma com a aliança de Deus. Mesmo assim, ela intercede a Jesus, pois é de extrema urgência, uma situação aparentemente sem solução. Ela tinha uma filha endemoninhada, e  desejava ardentemente que sua filha fosse liberta deste mal. Mas o amor pela sua filha, a moveu a ir ao encontro de Jesus. Ela era perseverante naquilo que acreditava. e com humildade pediu ao Mestre: "Senhor, Filho de Davi.” (v.22a).

Contudo, aquela mulher não clama aos deuses que o seu povo acreditava. A sua confiança não reside no poder dos deuses, feiticeiros, nas superstição e magia, mas no “Filho de Davi.” Jesus foi chamado, muitas vezes, de “Filho de Davi” durante seu ministério. Nome que o identifica como o Messias prometido ao povo, desde os tempos dos profetas no AT. Era justamente no “Filho de Davi” que ela sentia algo tão diferente do que seu povo ensinava .Foi justamente na sua confiança que, surgiu-lhe na sua mente a figura “Filho de Davi”, aquele que veio difundir luz, amor, paz e esperança. Desta forma, firmava-se cada vez mais a certeza em seu coração, que Jesus é a única pessoa neste mundo que pode salvar sua filha. Então, neste momento, ela declara  uma verdade ímpar que rompe a “cerca”, pois fé não conhece barreiras, e afirma: “tem misericórdia de mim!” (v.22b).

Enquanto os filhos de Israel questionavam se Cristo realmente era o “Filho de Davi”, a mulher cananéia clamou  com plena certeza ao Senhor: “tem misericórdia de mim!” Quantas vezes diante do desespero, do choro. lamentamos e clamamos ao Senhor:  “tem misericórdia de mim!” A verdade é que na angústia aprendemos a depender totalmente da misericórdia de Deus, reconhecendo que sem ele nada podemos fazer, pois não temos outro caminho, refúgio nos momentos de angustia do que a presença de Deus, porque somente Ele é o Deus que pode nos socorrer diante dos nossas angustias. Ele sempre ouve quem clama por socorro diante do sofrimento. As muitas dificuldades podem nos angustiar, mas quando pedimos ajuda a Deus, ele muda a situação. Não desanime seja qual a for a situação! Interceda a Deus com humildade. Confie nele, e ele o ajudará. Deus está bem perto de você. O grandioso e maravilhoso Deus desceu dos céus em seu Filho Jesus Cristo para dar perdão, paz e vida ao homem. Lembremos que a Palavra nos diz: “Para aquele que está entre os vivos há esperança” (Ec 9.4).

No entanto, a suplica da mulher foi recebida com resistência. Jesus não  responde a sua súplica, e os discípulos sugerem que Jesus a mande embora: "Despede-a, que vem gritando atrás de nós" (v.23b).No entender dos discípulos aquela mulher estava importunando Jesus. Mesmo diante da atitude surpreendente de Jesus e das palavras dos discípulos, a mulher não desistiu. Ela persevera no seu pedido. Ela continua pendido a Jesus, sem se importar com preconceito cultural, pois tinha convicção de que, aquele que estava diante dela, seria o único capaz de socorrê-la. Essa é a conduta que deve ser imitada por aqueles que desejam superar as adversidades e perseverar em Cristo. A Palavra de Deus sempre nos incentiva a perseverarmos pelo o que desejamos. Assim, lembremos do que nos diz Cristo: "Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta. Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e àquele que bate, a porta será aberta” (Mt 7.7-8).

Contudo,  Jesus insiste em não querer ajudá-la, pois  era uma estrangeira. Apesar de que as próprias profecias messiânicas não excluíam os gentios como beneficiados, mas restringiam a execução do plano a um povo escolhido.(Lv.20.26).É desta forma que Jesus age com aquela mulher: “Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.”(v.24).Isto significa que embora, Jesus tenha vindo para salvar todas as nações do mundo, a pregação do próprio Evangelho deveria estar confinado inteiramente aos israelitas. E, por isso, tornava-se necessário que Jesus começasse com os judeus e, naquele momento, se dedicasse aos judeus de uma maneira peculiar de que foi enviado “às ovelhas perdidas da casa de Israel.” Assim, a princípio, Jesus parecia recusar o pedido da mulher e a intercessão dos discípulos em seu favor.

Apesar da repreensão, essas palavras não foram o suficiente para impedi-la de continuar suplicando a Jesus. Ela não desanima. É insistente, mas com uma humildade admirável. E mais uma vez, ela surpreende: “Ela, porém, veio e o adorou, dizendo, socorre-me.” (v.25).Que atitude! Não discutiu, não argumentou. Simplesmente, prostrou-se diante de Jesus! Um gesto de profundo respeito e humildade. Não era apenas um pedido de socorro, mas um pedido  carregado de adoração com postura de “ajoelhar-se” diante do Senhor, ao único  podia realizar o que ela buscava. Ela não encontra socorro nos montes ou nos deuses que seu povo adorava.

Também precisamos de ajuda, auxílio, socorro, pois enfrentamos situações difíceis na família, na saúde, no trabalho, no casamento, no relacionamento com pessoas. Nessas horas, costumamos recorrer aos amigos, parentes, irmãos na fé, etc. Mas estes, algumas vezes, por certas razões, não conseguem nos ajudar. Ficamos desesperados e olhamos ao redor e formulamos a mesma pergunta: De onde virá o meu socorro? Para muitas pessoas o socorro vem do mundo e das pessoas; outras procuram nas vãs filosofias, no dinheiro e nos vícios; também têm aquelas que procuram olhar para dentro de seu interior, procurando respostas para seus problemas, ao invés de buscar ajuda no próprio Deus. Você está  precisando de socorro? Faça como a mulher cananéia, Clame ao Senhor  com fé e Ele lhe socorrera!

Todavia, a resposta do Senhor estava longe de encorajá-la. Ele não cedeu e ainda usou de uma metáfora, dizendo: “não é bom tomar o pão dos filhos e lança-lo aos cachorros.”(v.26). O termo cachorro em hebraico é כֶּלֶב.No grego κύων.Estes dois termos são aplicados tanto no sentido literal quanto no sentido figurado. A ideia sobre os cães nos tempos bíblicos era muito diferente de como enxergamos os cães na atualidade. Naquele tempo, os cães geralmente eram animais selvagens que andavam em bandos e causavam muito transtorno para as pessoas. Eles ficavam nas ruas  e comia lixo. As referências bíblicas mostram que o termo cães era utilizado para os pecadores, gentios, impuros. Os que não eram judeus eram chamados "cães" ( Filipenses 3.2).  ( Salmos 22,17; Salmos 22,21; Isaías 10-11) De modo que não eram bem vistos pelos judeus. Logo, chamar alguém de cachorro, naquela época, era algo muito pejorativo.

 Jesus usa esta ilustração quando conversa com a mulher cananéia. Mas teria Jesus ofendido aquela mulher ao usar esta metáfora? Na verdade, Jesus não tinha em mente a ofensa ou  quer insultar aquela mulher, mas sim demonstrar, qual era o foco de Sua missão. Ele mostra nesse momento à mulher que Sua missão principal era levar o “pão”, ou seja, a Palavra de Deus, o Evangelho, primeiramente, aos de Seu povo. Ocorre que esse era o pensamento dos judeus, de que eles como povo escolhido, possuíam ,exclusivamente, a salvação por parte do Messias. Portanto, era natural que uma mulher de outra nação fosse desprezada dessa forma. A verdade é que Jesus não estava classificando a mulher cananéia dessa forma, mas apenas confrontando sua reação corajosa quanto a sua fé.

Ela, porém, apesar de reconhecer que não tem esse direito, insiste na sua humilde “súplica.” E desesperada transforma a aparente reprovação numa razão para seu otimismo, e a sua reação foi surpreendente: “Sim, Senhor, porém os cachorrinhos comem as migalhas que caem da mesa de seus donos”.(v.27). Jogar migalhas ou restos de comida para os cachorros era algo comum em sua cultura, diferente dos judeus que não tinham  cachorros de estimação. A resposta da mulher significa que ela entendeu claramente a ilustração e concordava com Jesus. Apenas queria contar com a graça de Cristo para receber o que lhe pedia. Sendo assim, Jesus não deixou aquela mulher desamparada, e ainda ensinou aos discípulos o tipo de fé que Ele espera das pessoas. Enfim, ela  alcançou o que desejava através de sua fé. Jesus disse: ”Ó mulher, grande é a tua fé! Faça contigo como queres.”(v.28).E, a partir daquela hora, a filha da cananéia ficou curada.

Estimados irmãos! Esta atitude da mulher é uma lição que devemos aprender na nossa vida. Aquela mulher teve que enfrentar muitas barreiras, mas ficou firme até o final. Ela poderia ficar em casa, questionando: Onde está Deus que não me ajuda? Mas ela saiu e foi em busca do socorro. Não foram os seus gritos  que comoveu Jesus em socorre-la, mas a perseverança da sua fé:  “Ó mulher, grande é a tua fé!. Precisamos ter perseverança e humildade espiritual como teve a mulher cananéia. Então, prostre-se diante de Jesus e o adore. Seja resiliente, não murmure e nunca desista de buscar a Deus, mesmo numa situação de desespero quando  o problema bate à sua porta, seja qual for a origem. Sendo assim, a sua fé deve ser firme, constante, inabalável,  que avança para o alvo que é Cristo, sem desistir. (Filipenses 3.12-14). Você possui esta fé? Amém

segunda-feira, 7 de agosto de 2023

TEXTO: MT 14.22-33

TEMA:HOMEM DE POUCA FÉ, POR QUE DUVIDASTE?

Que impressionante! Simão Pedro começou a caminhar sobre o mar, movido e sustentado pela fé. E, quando a fé vacilou, ao notar o vento se intensificar, começou a afundar. Impressionante também é o comentário de Jesus: “Homem de pouca fé, por que duvidaste?” Mas qual o significados destas palavras? Esta afirmação de Jesus contém uma grande lição sobre a fé cristã, isto é, sobre a confiança em Jesus. A confiança em Jesus é o que faltou para Simão Pedro. Vacilou,  deixou a fé de lado, e pensou na naturalidade e nas suas limitações. Pedro, no momento, deixou-se vencer pelo medo. Tudo o que era firme e sólido sob seus pés deixou de sê-lo, a segurança que tinha desaparece para dar lugar a uma experiência de total insegurança. Mas Jesus age no momento certo e da maneira correta. Estendeu  a sua mão, segurou-o e disse-lhe: “Homem de pouca fé, por que duvidaste?” O Senhor analisa atitude de Pedro como um momento de dúvida, de pouca fé e confiança nele. Só a fé e confiança em Deus lhe devolveu a solidez e consistência em sua vida.

O Senhor dirige esta mesma pergunta a cada um de nós. Quantas vezes duvidamos do amor e das promessas do Senhor? Quantas vezes o temor dos ventos (preocupações, tentações, fraquezas, etc.) fazem-nos desviar nosso olhar a Jesus? Quantas vezes na noite escura, alta madrugada, nos sentimos sós, fracos. Enfrentamos  diversas barreiras como, tribulações, mágoas preocupações, inquietudes, ansiedades, medo. Somos levados de um lado para outro num mar de agitações e medos. É justamente nestes momentos é que duvidamos do poder de Deus em nossa vida. Julgamos que tudo depende da nossa inteligência, capacidade e razão e não com olhos da fé. Então, o Senhor nos diz: “Homem de pouca fé, por que duvidaste?” Por isso, em vez de nos concentrarmos nas dificuldades ao nosso redor, devemos manter nossa fé firmemente ancorada em Jesus. Ele é aquele que acalma as tempestades e nos guia em segurança. Precisamos crer que o nosso socorro vem do Senhor. Ele  não permitirá que a tempestade venha a nos destruir.

O milagre que Jesus havia realizado ao alimentar milhares de pessoas impressionou o povo. Eles concluem que Jesus “é realmente o Profeta que devia vir ao mundo”. (Jo 6.14) Sendo assim, o povo queria transformá-lo num rei. Mas Jesus percebe tal situação, dispensa a multidão, convida os seus discípulos a embarcar no barco, envia a Betsaida e se retira para as montanhas a fim de orar sozinho naquela noite.(Mc 6.45).Ao cair da tarde, o barco estava no meio do mar, e Jesus estava sozinho em terra. Enquanto os discípulos remavam em direção ao outro lado do lago, se deparam diante de uma violenta tempestade. Naquele momento, o barco começou ser açoitado pelo vento , e aqueles homens, mesmo sendo experientes pescadores e acostumados às variações do mar, chegaram a um momento que pensaram não ter mais solução para eles.

Teria Jesus abandonado os seus discípulos? Aquela tempestade estava oculta aos olhos de Jesus? Afinal, os discípulos remaram por volta da “quarta vigília da noite”., ou seja, de 6h da noite às 3h da madrugada. Em Jo 6.19, lemos que os discípulos já haviam navegado uns vinte e cinco ou trinta estádios., equivalente a cinco ou seis quilômetros. Já estavam distantes da praia e não teriam a quem recorrer.  Além disso, o vento soprava contra os discípulos, e insistentemente dificultava o remar daqueles homens. Há um outro detalhe: Jesus passa e parece não ter a intenção de parar para ajudá-los: “e queria tomar-lhes a dianteira” (Mc 6.48). Dá nos entender que não havia mais solução.

Essa é, muitas vezes, a nossa crise em nossa vida quando enfrentamos as tempestades. E, muitas vezes, questionamos: Onde Jesus está que não intervém quando mais precisamos da sua ajuda? Onde Ele está quando as tempestades nos assustam? Até quando vamos continuar remando contra o vento? A Palavra de Deus nos assegura que nosso Pai escuta nossos gritos e responde. Assim diz o salmista: “Elevo os meus olhos para os montes, de onde me vem o socorro? Meu socorro vem do Senhor que fez os céus e a terra.” (Salmos 121.1-2). “Eu estava chorando ao Senhor com minha voz, e ele respondeu de Seu santo monte.” (Salmo 3.4). Jeremias: “Clama a mim e responder-te-ei e anunciar-te-ei, coisas grandes e firmes que ainda não sabes.” (Jeremias 33.3). Precisamos ser como Jacó, insistir com o Senhor. Ele não saiu da presença do Senhor sem a bênção nas mãos. (Gn 32.22-32). Clamando ao Senhor com urgência, deixamos de lado o nosso orgulho ou qualquer atitude de autossuficiência, e cremos que o Senhor é fiel às suas promessas e jamais permitirá que sejamos vencidos pela tempestade.

Jesus não está distante! Ele aparece para acalmar a tempestade, e exerce todo o poder sobre a natureza. Não só controla a tempestade, mas anda sobre as águas agitadas pelo forte vento.(v.26).  Ele foi ao encontro dos discípulos para ajudá-los. O seu socorro veio na hora oportuna. No entanto, não bastasse o cansaço dos braços remando contra a fúria do vento, agora, os discípulos veem diante si a visão de um fantasma andando pelo mar. Mas não havia motivo para isso. Se tivessem entendido “o significado dos pães”, o milagre que Jesus realizou algumas horas antes quando alimentou milhares de pessoas, eles não teriam ficado surpresos ao ver Jesus andar sobre a água e acalmar o vento.

Jesus, porém, percebendo a reação deles, os acalmou dizendo: “Tende bom ânimo, sou eu, não temais.”(v.27).Sua voz ecoou no meio do vendaval e chegou de forma nítida ao coração dos discípulos. Foram justamente estas palavras que os discípulos precisavam no momento diante do medo e angustia, provocada pelo vendaval em pleno mar. Eles precisavam ouvir: “Eu sou”. Ao dizer esta expressão, Jesus se identifica. Deste modo, os discípulos podiam conhecer que, quem lhes falava, a era o mesmo que falou com Moisés nestes termos: “Eis como responderás aos israelitas: EU SOU envia-me junto de vós.” (Ex 3.14). É assim que Deus normalmente se apresenta no Antigo Testamento. “Eu sou” o Deus Criador, Consolador e Sustentador (Is 43.25; 48.12; 51.12). Esse nome revela que o Senhor é o Deus que intervém na história de Israel, libertando-o das amarras da escravidão do Egito. É o Deus que se revela através de seu Filho, que morreu na cruz para nos salvar. Então, a expressão dita por Jesus, pode ser entendida, como um “não temam, sou Jesus, tenham confiança em mim, porque Eu sou Deus e estou com vocês”.

Ele também contempla nossas lutas, sofrimentos e angustias, bem como também vem ao nosso encontro em meio as tempestades e lutas da vida. Nós não estamos sozinhos durante as lutas, ele está conosco. Se estamos passando por tempestades, devemos aguardar com paciência ajuda do Senhor. Ele não se esqueceu de nós, mas ele virá ao nosso encontro, ainda que seja pela quarta vigília da noite. Ele disse: “tende bom ânimo”!  Como manter o bom ânimo em meio às muitas lutas, adversidades e desafios que a vida moderna nos impõe? Onde é comum encontrarmos pessoas desanimadas? Para mantermos o “bom ânimo" precisamos esperar no Senhor. Durante e depois da tempestade a presença de Cristo deve ser a razão do nosso ânimo e da nossa alegria. Qual tem sido a razão do seu ânimo, da sua alegria e da sua euforia? Não se deixe entregar aos problemas, mas tenha ânimo em Jesus! Lembre-se as palavras de Jesus: “No mundo tereis todo o tipo aflições: desgosto, mágoas preocupações, inquietudes, ansiedades, torturas, mas tende bom ânimo porque Eu venci o mundo”. (Jo 16.33).Lemos em Isaías 41.10: “Por isso não tema, pois estou com você; não tenha medo, pois sou o seu Deus. Eu o fortalecerei e o ajudarei; eu o segurarei com a minha mão direita vitoriosa”.

Como os discípulos reagiram mediante a ação do “Eu sou”? Naquele momento, ele se revelava aos discípulos de uma maneira como eles ainda não o conheciam. Pedro com total ousadia pede para ir ter com Jesus. Pede uma confirmação ao Senhor:“ Se és tu, Senhor, manda-me ir ter contigo, por sobre as águas.” (v.28). Era necessário que alguém tomasse a decisão, que desse o primeiro passo, que tivesse a coragem e a vontade de ir até Jesus, ou ao menos, tentasse andar sobre as águas. Pedro  queria estar com Jesus, se aproximar dele. Queria ir além daquele barco, além do natural. Queria andar sobre as águas. As palavras de Pedro traduzidas como “se és tu”, em grego εἰ, não têm um sentido condicional, como quem põe em dúvida que se trate verdadeiramente do Senhor Jesus, e ,por isso, exige uma demonstração. Ao contrário, as palavras de Pedro, no original grego, expressam absoluta certeza. O sentido de suas palavras é este: “já que é o Senhor, uma vez que é o Senhor, mande-me ir para ti”. Pedro não pede um sinal que demonstre que Jesus é verdadeiramente quem diz ser, pede-lhe para ir para Ele. Então, Jesus disse: Vem!” (v.29a).

Confiante, Pedro respondeu ao convite de Jesus. De forma ousada, ele “desce do barco e começa a andar por sobre as águas indo ao encontro de Jesus”  (v.29b),mas em um dado momento, o mesmo Pedro que foi ousado em dizer: “Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo por cima das águas”, agora se deixou levar pelo medo.(v.30a).Foi vencido pelo vento forte, pelas as dificuldades, vacilou na fé e começou a afundar, e a  sua reação  naquele momento era apenas clamar. Não teve receio de pedir ajuda. Não lhe importava o que os demais discípulos pensariam dele. Ao contrário, foi sincero e objetivo:  “Salve-me, Senhor!”(v.30b).Pedro por mais experiente, habilidoso e inteligente precisava da ajuda do Senhor para vencer os desafios e as adversidades que surgiram naquele momento. Jesus disse: “Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma” (João 15.7).Hoje também as dificuldades que se nos apresentam podem se tornar insuportáveis. Sempre haverá “ventos contrários”, adversidades, problemas, conflitos. Ninguém passa pela vida em total calmaria. Sempre há desafios e dificuldades a serem superadas. É justamente nestes momentos  que  começamos a vacilar, o desespero bate à porta e começamos a duvidar se seremos capazes de seguir em frente, Então, clamamos: “Salve-me, Senhor!”

Jesus age no momento certo e da maneira correta. Estendeu  a sua mão, segurou-o e disse-lhe: “Homem de pouca fé, por que duvidaste?”(v.31). O Senhor analisa atitude de Pedro como um momento de dúvida, de pouca fé e confiança nele. Ao experimentar o ímpeto das ondas e a força do vento, Pedro se deixou vencer pelo medo.  Tudo o que era firme e sólido sob seus pés, deixou de sê-lo. A segurança que tinha, desaparece para dar lugar a uma experiência de total insegurança. Mas Pedro não pediu que os discípulos que estavam no barco lhe dessem algum apoio. Ele também não pensou em confiar em suas próprias habilidades para tentar escapar daquela situação difícil, nadando. Pedro simplesmente clamou ao Senhor por socorro. Ele havia vacilado, mas não havia se esquecido de que em sua frente estava o único que podia lhe ajudar. Nem por um instante, ele duvidou que a pessoa, que estava andando sobre as águas, era Jesus. Só a fé em Jesus lhe devolveu a solidez e consistência em sua vida.

O Senhor dirige esta mesma pergunta a cada um de nós. Quantas vezes duvidamos do amor e das promessas do Senhor? Quantas vezes o temor dos ventos (preocupações, tentações, fraquezas, etc.) fazem-nos desviar nosso olhar a Jesus? Quantas vezes na noite escura, alta madrugada, nos sentimos sós, fracos. Enfrentamos  diversas barreiras como, tribulações, mágoas preocupações, inquietudes, ansiedades, medo. Somos levados de um lado para outro num mar de agitações e medos. Mas Jesus sempre está por perto desejoso de que confiemos em suas palavras: “Tende bom ânimo, sou eu, não temais” Precisamos crer que o nosso socorro vem do Senhor, pois ele não permitirá que a tempestade venha a nos destruir. Não importa, se tempestade que você está enfrentando é pequena ou grande, o que importa é que o Senhor está com você e não permitirá que você seja vencido pela tempestade.

Todos os discípulos estavam vivendo momento de fraqueza, dúvida, medo, e “pouca fé”. Mas quando Jesus volta a subir naquele barco, (v.32) o clima muda imediatamente: todos se sentem unidos na fé em Jesus. Todos reconhecem em seu Mestre o Filho de Deus. Mateus registra a reação dos discípulos em harmonia ao propósito principal desse milagre. Eles adoraram a Jesus dizendo: “Verdadeiramente tu és o Filho de Deus” (v.33).Trata-se de uma confissão de sua divindade. Revela quão grandioso  é o nosso  Deus que  nos livra,  nos liberta, nos salva. É o Deus que nos socorre e que nos guarda.  

Estimados irmãos!  Que  no meio das ondas e dos ventos possamos ouvir  voz do Senhor nos convidando para caminhar sobre as águas. E quando  começarmos a afundar, que o Senhor estenda a sua mão em nossa direção, e nos dê livramento, pois confiamos no Senhor. Por isso, não deixe que as dúvidas destruam, esfriem a sua fé. Persista com fé, e com um coração humilde diante do Senhor. Amém!

 

 

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quarta-feira, 2 de agosto de 2023


TEXTO: MT 14.13-21

TEMA: SEJAMOS SEMPRE AGRADECIDOS A DEUS!

No mundo de hoje, parece-nos faltar o exercício constante do que significa agradecer. Ser grato, agradecido, parece não estar mais "na moda" entre as pessoas. Mas quando recebemos diariamente ricas bênçãos de Deus, tanto para nosso corpo como para nossa alma, é justo darmos graças a Deus por tudo quanto Ele nos tem concedido diariamente e reconhecermos a generosidade, o amor, a graça do Senhor para conosco. O texto nos mostra que Jesus não deixou de atender as necessidades materiais da multidão. Procurou ajudar aquelas pessoas diante de suas necessidades corporais. No entanto, Jesus não está apenas interessado em satisfazer as necessidades corporais das pessoas, mas orienta a todos no sentido de buscar o Salvador para receber o “Pão da vida”, o alimento necessário para alma. (Jo 6.24-35). Por isso, convidamos os irmãos para refletirmos sobre o tema: “Sejamos sempre agradecidos a Deus”.

 Mateus nos relata um episódio extremamente interessante sobre o agradecimento. Assim inicia o texto: “E Jesus, ouvindo isto, retirou-se dali num barco, para um lugar deserto, a parte; sabendo-o as multidões, vieram das cidades seguindo-o por terra.” (v.13). Jesus sabendo da morte de João Batista, ouvindo sobre esta noticia, retirou-se com seus discípulos para repousar. Ele atravessa o mar da Galiléia num barco, para descansar um pouco em um lugar deserto. Porém as multidões vieram das cidades seguindo-o por terra. Afinal, o que espera essa gente de Jesus? Por que tanto interesse em seguir-lhes os passos, abandonado suas casas, suas oficinas, enfim, suas atividades costumeiras? O evangelista João afirma com mais detalhes: “... porque tinham visto os sinais que ele fazia na cura dos enfermos.” (6.2).

Ao desembarcar, Jesus vê diante de si uma multidão com fome. Vê diante de si milhares de pessoas passando fome. Havia cerca de cinco mil homens ali, além de mulheres e crianças. A noite já estava chegando, o lugar era deserto, e todas aquelas pessoas precisavam comer; do contrário, desfaleceriam pelo caminho. O que fazer? Onde conseguir alimento para toda esta gente? Os discípulos acham uma solução: “... despede, pois, as multidões para que, indo pelas aldeias, comprem para si o que comer.”(v.15). Acham que o povo mesmo deve procurar um meio de sobreviver. Não temos condições para ajudar a todos. Além disso, já é tarde, o lugar é deserto. O que devemos fazer é mandar embora essa gente. A solução é dispensá-la a fim de que procurasse alimento. Na verdade, eles estavam tentando passar o problema adiante, uma vez que se a multidão ficasse com eles até a noite, seriam os responsáveis em alimentá-la. E eles não viam condições viáveis para isso.

Qual é a nossa atitude? Será que não agimos da mesma forma como os discípulos? Estamos prontos a sacrificar a nossa própria vida, e oferecer o nosso grande amor em beneficio de nosso irmão? Quais são as nossas desculpas? Será que estamos amando nosso próximo como nós amamos? Na verdade, somos egoístas. Olhamos somente para nós mesmos.  Olhamos o lado negativo das pessoas ao nosso redor! Vivemos o nosso mundo e já nos damos por satisfeitos. Falta o verdadeiro amor para com as pessoas necessitadas. O apóstolo Pedro ressalta: “Tende amor intenso uns para com os outros”. (I Pe 4.7) Amor intenso na hospitalidade, na compreensão, no  apoio e ajuda diante da  situação que vivem as pessoas em nossa sociedade. Este deve ser o nosso proceder. Jesus procedeu assim: Ele teve compaixão daquela multidão; compaixão significa amor, misericórdia e bondade.

Jesus sabia que o lugar era deserto, que a hora era avançada e que a multidão estava faminta, mas ele tinha um plano especial para alimentá-la. Ele tinha outra solução. No entanto, tal foi à surpresa dos discípulos, quando o Senhor Jesus lhes disse que não havia necessidade daquela multidão sair à procura de alimento, mas que eles mesmos deveriam (e podiam) dar-lhes de comer. A resposta foi inesperada e direta: “Não precisam retirar-se; dai-lhes, vós mesmos de comer”. (v.16). Os discípulos não conseguiram entender as palavras de Jesus. Entre desapontados e assustados, retrucaram: Temos aqui apenas cinco pães e dois peixinhos! Isto que possuímos é pouco para muita gente! Do ponto de vista humano era impossível alimentar aquela multidão com cinco pães e dois peixinhos. Somente um milagre poderia saciar a fome desta gente.

É de fato, Jesus realizou um milagre !O milagre também saciou a fome do profeta Elias e da viúva de Sarepta conforme lemos em 1 Reis 17.7-24. É uma história comovente. Demonstra o quanto Deus tem compaixão para com seu povo. Diante do sofrimento da fome, o profeta recebeu uma orientação do Senhor, para que se dirigisse à Sarepta, pois ali seria alimentado por uma viúva. Ao chegar naquela pequena cidade, Elias se deparou com a viúva catando gravetos, pois pretendia fazer um pequeno fogo. Isso mostra que a comida era escassa, e a dificuldade abundante. O marido havia morrido. Ela e o seu filhinho estavam também prestes a morrer, pois havia uma terrível seca na terra. Restava-lhe um pouco de óleo e de farinha – exatamente o necessário para preparar a refeição final para ela e para o filho. Depois de comerem, só podiam esperar a morte.

Depois de horas de viagem e de cansaço, o profeta do Senhor pede àquela mulher que lhe trouxesse um pouco de água num vaso, para beber. Quando se voltou para ir a casa buscar água, ele disse: "Traze-me também um bocado de pão na tua mão". Ela explicou-lhe a situação, dizendo: "Tão certo como vive o Senhor teu Deus, nada tenho cozido; há somente um punhado de farinha numa panela e um pouco de azeite numa botija; e, vês aqui, apanhei dois cavacos e vou preparar esse resto de comida para mim e para meu filho; comê-lo-emos e morremos''. Realmente, ela não podia atender o seu pedido. No entanto, o profeta demonstra compaixão e responde: "Não temas; vai, faze o que disseste; mas  primeiro faze dele para mim um bolo pequeno, e traze-mo para fora; depois farás para ti e para o teu filho. Porque assim diz o Senhor Deus de Israel: A farinha da tua panela não se acabará, e o azeite da botija não faltará, até ao dia em que o Senhor fizer chover sobre a terra''.

Essa história se repete em nossos dias. Também desconhecermos o que o Senhor pode fazer com os nossos cinco pães e dois peixinhos; com pouca de farinha e azeite que possuímos. Precisamos colocar o pouco que temos nas mãos daquele que pode multiplicar. Este milagre o Senhor tem realizado diariamente em nossas vidas. Mas qual tem sido a nossa resposta a Deus. Temos valorizado tudo o que Ele tem nos dado? Devemos deixar o pessimismo, a incredulidade, o negativismo de lado, pois sempre existe uma alternativa para sairmos de uma situação difícil.  Deus sabe o que precisamos em nossas vidas, conhece a verdadeira necessidade que temos, e nós mesmos, muitas vezes, estamos perturbados e não sabemos direito o que precisamos realmente.

Jesus quer saciar a fome deste povo faminto. Contudo, não censura os discípulos, não argumenta com eles, não discute sobre a dureza de seus corações, deixando de lado a fé e confiança no seu Senhor, apenas dá-lhes uma ordem: “Trazei-os”. (v.18). Mesmo não sabendo ainda o porquê da ordem, obedecem a Jesus. Ao invés de mandar este povo embora, como era a ideia dos discípulos, Jesus se compadece deles. Ordena aos seus discípulos que a multidão se assentasse sobre a grama, porque algo haveria de acontecer.

Jesus toma os pães e os peixinhos. Milhares de pessoas olham para Jesus. Ele agradece ao Pai celestial, antes da refeição. O texto nos diz: “Jesus pegou os cinco pães e os dois peixes, olhou para o céu e deu graças a Deus”. (v.19).  . Que magnífico exemplo nos dá o próprio Filho de Deus diante de todo o povo, Ele ergue os olhos ao céu. Seu exemplo nos ensina a olharmos constantemente ao alto, em oração e agradecimento pela alimentação que recebemos diariamente. Lembrando sempre que dar graça é uma ação que caracteriza os filhos de Deus. Agradecer pelo amparo , o cuidado, proteção que Deus tem concedido cada momento. Em tudo dependemos de Deus. Ele nos deu a vida, o existir, o ar que respiramos a água que bebemos e o alimento que nos sustenta. Tudo nos é dado por sua bondade, onipotência e amor. Que nunca esqueçamos: o pão que vem de cima é dádiva do Pai celeste.

Jesus após orar, pega os pães e peixes, parte e entrega aos discípulos para que fizessem a distribuição ao povo. Os discípulos ao receberem a ordem de Cristo, mesmo sem entender completamente o que estava acontecendo, foram e serviram o povo. E o milagre aconteceu. É impressionante a maneira simples como ocorre. O pão não acaba no cesto, sempre tem mais. Cestos e mais cestos entram em ação. A distribuição segue em ordem. Grupos após grupos, mãos estendidas recebem sua porção de pão e peixe. Talvez os mais distantes reclamassem: Será que chega até nós? Não vai acabar antes? Mas isto não aconteceu. Todos foram atendidos. Até podiam repetir, à vontade.

Jesus teve compaixão daquela multidão. Alimentou àquela gente. Da mesma forma, Ele tem nos alimentado diariamente. Desde a criação Deus mantém até hoje a ordem natural para prover o pão necessário.  Somos rodeados de milagres. Milhões de pessoas são alimentados diariamente neste mundo. Jamais sentimos desamparados, pois confiamos no poder e na misericórdia do Pai que estás nos céus.

Todos, agora, estavam satisfeitos. Saciaram a sua fome. Agora, podiam voltar aos seus lares. Mas Jesus nos dá uma lição de agradecimento e mordomia quando ele vê sobras e pedaços de pão e de peixes estendidos pelo chão. Ele ordena aos seus discípulos a recolherem os pedaços para que nada se perca. Como resultado: Eles encheram exatamente doze cestos. Ele nos ensina que nada deve ser desprezado.

No entanto, Jesus tem algo mais importante a nos oferecer, do que simplesmente comida. Ele nos oferece o verdadeiro alimento, aquele que nos satisfaz plenamente. Ele se apresenta a nós como o pão da vida, o alimento que nos dá força para caminhar com maior firmeza, ajudando-nos a superar dificuldades e obstáculos, diante da nossa jornada,  até chegarmos à vida plena junto de Deus. Ele afirma: Eu sou o pão da vida. Aquele que vem a mim nunca terá fome; aquele que crê em mim nunca terá sede. (João 6.35). Jesus, o pão da vida é a única possibilidade do alimento que subsiste para a vida eterna. Aquele que aceitar, jamais terá fome ou sede, pois quem está com Jesus nunca mais terá fome nem sede.

Portanto, Cristo nos convida diariamente a fazermos uso diário do maná celeste para que a fome não enfraqueça a nossa fé e venha aos poucos destruir tudo o que temos e que perfaz nossa esperança, nossa alegria, nosso único consolo na vida e na morte. Por isso, a nossa preocupação, como filhos de Deus, é antes de tudo a busca do alimento para a nossa alma. Resta saber, qual será a nossa posição, que tomaremos com relação a este convite, pois sabemos perfeitamente, o quanto o ser humano tem rejeitado Jesus, o pão da vida.                                                  

Que nós saibamos agradecer pela alimentação do corpo e da alma que recebemos diariamente.