segunda-feira, 29 de abril de 2024

 TEXTO: JO 15.9-17

TEMA: PERMANECEMOS NO VERDADEIRO AMOR!

 Amor, uma palavra tão sublime, e ao mesmo tempo, tão desgastada, desvirtuada. A verdade é que vivenciamos o amor que provoca ódio, ciúmes, homicídios, adultérios e falsos testemunhos.  Mas como demonstrar o verdadeiro amor às pessoas? Jesus nos ensina! Ele chamou seus discípulos e disse: Permanecei no meu amor.” E ainda: Assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.” Mas que amor é este que Jesus apresenta? Diferente do amor que vivenciamos, o amor de Jesus era, e é, um amor Divino. Ele é perfeito, puro e fiel em relação ao amor que o mundo nos oferece. E aquele que permanece neste verdadeiro amor, seja na vida pessoal, no trabalho, na família, no relacionamento terá alegria. Ora, o amor traz consigo alegria. Alegria plena que nos torna felizes neste mundo, pois é a partir deste amor que recebemos força e coragem para permanecermos unidos uns com os outros.  Só através do amor que amemos uns aos outros, acolhendo e perdoando, poderemos produzir frutos de amor. Permaneça no amor!

Jesus estava caminhado para Jerusalém junto com seus discípulos. Estava próximo o momento de Jesus, entregar sua vida para resgate dos pecados da humanidade. Assim, como Jesus havia falado sobre a videira anteriormente, agora, fala de amor aos seus discípulos: “Como o Pai me amou, também eu vos amei; permanecei no meu amor.” (v.9). Jesus fala do amor verdadeiro, da manifestação do amor de Deus à humanidade, em que o Pai amou o Filho e o Filho nos amou, quando veio ao mundo, sofreu e morreu pelos nossos pecados que pesavam sobre nós. O que aos homens era impossível, Jesus realizou na cruz, demonstrando o grande amor à humanidade. Diante deste amor manifestado na cruz, Jesus convida seus discípulos a permanecer no seu amor.

Mas, afinal, o que significa permanecer no verdadeiro amor? Significa ficar, esperar; ter uma relação vital, uma relação profunda, uma dependência total com Jesus. Esta permanência é mútua, dos discípulos com o Senhor e do Senhor com os discípulos, define uma relação de profunda comunhão entre ambos, similar à comunhão que existe no amor do Filho e o Pai. Como demonstração deste amor verdadeiro, mútuo, Jesus chamou os seus discípulos de amigos: “Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando” (v.14). Jesus não chama os discípulos de servos, mas de amigos. (v.15). Ao chamar de amigos, ele compartilhou seus sentimentos, suas experiências, seus conhecimentos, seu amor.Somente pode ser autêntico amigo de Jesus Cristo aquele que se decide também por amar ao ser humano.

Jesus também nos convida para permanecermos no seu amor! Não no amor que o mundo apresenta. O amor que provoca ódio, ciúme, que comete homicídios, adultérios e falsos testemunhos. Este falso amor que paira nos corações de muitas pessoas. O convite de Jesus é a nossa permanência no amor Divino.  O apóstolo Paulo afirma: O amor é paciente, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria não se ensoberbece não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo sofre tudo crê, tudo espera, tudo suporta. I Coríntios 13.4-7. É neste amor verdadeiro que devemos permanecer.

Devemos permanecer unidos em Jesus do mesmo modo que Ele permaneceu unido ao amor do Pai. Mas como? A resposta a essa pergunta se encontra nas palavras do próprio Jesus: “Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor.” (v.10a) Ele nos ensina que – se guardarmos os seus mandamentos, a sua Palavra, os seus ensinamentos e colocarmos em prática aquilo que Ele nos ensinou a viver – o seu amor permanecerá em nós. Foi, justamente, isso que Jesus fez: Ele guardou, observou e viveu os mandamentos do seu Pai, por isso, permaneceu no seu amor. Sendo assim,aquele que permanece no amor Divino, terá alegria, Jesus diz: “Tenho-vos dito estas coisas para que o meu gozo esteja em vós, e o vosso gozo seja completo.” (v.11). O termo gozo nesta passagem é sinônimo de alegria. Ora, o amor traz consigo alegria plena na salvação que Cristo providenciou. É alegria que desfrutamos quando permanecemos em Cristo. Mesmo quando somos alcançados por uma enfermidade, uma perda, um problema qualquer; ou provas! Ou  as coisas que mais nos agradam são destruídas, ainda assim podemos ter alegria! A Bíblia fala de uma alegria diferente, uma alegria duradoura, permanente. O apóstolo Paulo afirma em Filipenses 4.4 Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai- vos.

Os discipulos deveriam ser transmissores deste amor. “Assim com eu vos amei que também vos ameis uns aos outros.” (v.12.)A proposta de Jesus é que o seu mandamento sirva de orientação na vida e no relacionamento de seus discípulos com o próximo. E qual é o mandamento? O mandamento “ameis uns aos outros.”.Afinal, Jesus os escolheu e lhes ensinou sobre o verdadeiro amor. Eles conheceram e experimentaram este amor de Cristo, que se manifesta no perdão dos pecados e na paz com Deus.  Compreenderam a necessidade de amor uns aos outros. O apóstolo Pedro também recomenda: “Tendo antes de tudo ardente amor uns para com os outros, porque o amor cobre uma multidão de pecados.” (I Pedro 4.8). E ainda os designou para irem ao encontro do próximo e anunciar sobre este amor. A iniciativa é  de Jesus: “eu vos escolhi” (v.16a) e esta escolha  tem objetivo definido: “para que vades e deis fruto.” (v.16b). Na verdade, produzir frutos significa o meu agir diante de Deus em toda a situação permanecendo em comunhão com ele, como o ramo que está ligado a videira. Quem permanece no amor de Deus dá frutos, assim como os ramos da videira só podem dar frutos se permanecerem unidos à videira. E aquele que permanece no amor de Cristo, obedece os mandamentos e frutifica, este terá as suas orações respondidas: “tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda.” (v.16c).

 Estimados irmãos! O Senhor também nos ordena: “amai-vos uns aos outros” (v.17). Diante desta ordem do Senhor compreendemos que, nossa postura diante do mundo e das pessoas, nunca poderá ser de condenação ou desprezo, mas uma postura de amor, um amor que perdoa, e que serve o próximo com alegria. Demonstre com palavras e com gestos este amor!Que possamos sempre permanecer no amor de nosso Deus, o qual enviou seu Filho, que deu sua vida em nosso favor. Então, podemos ter a certeza de que possuímos o verdadeiro gozo, a verdadeira alegria que provem somente do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Amém.

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