segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

 

TEMA: JESUS NOS ENSINA A VENCER AS TENTAÇÕES

 TEXTO: LC 4.1-13.

No próximo fim de semana, vamos celebrar o Primeiro Domingo na Quaresma. A palavra quaresma vem do latim, quadragesima dies (o dia quadragésimo, antes da Páscoa).  É um período de 40 dias. Ele começa na quarta-feira de cinzas e termina na quinta-feira da Semana Santa, ou seis semanas que antecedem a páscoa. É um tempo litúrgico de arrependimento, de reflexão e reconhecimento da obra redentora do Salvador Jesus Cristo. A cor litúrgica deste tempo é o roxo, que significa luto e penitência. Dentro deste contexto, iniciamos o período de quaresma, refletindo sobre a tentação de Jesus no deserto. O texto para nossa meditação encontra-se no evangelho de Lucas 4.1-13. O nosso tema: Jesus nos ensina a vencer as tentações.

Estimados irmãos! Constantemente, passamos por muitas tentações. O diabo nos tenta de diversas maneiras e procura nos desviar da fé no Salvador Jesus. Nenhum filho de Deus está livre das artimanhas e tentações do diabo. Mas como podemos vencê-las? Lucas apresenta dois momentos em que Jesus nos ensina a vencer as tentações do diabo: Primeiro Jesus venceu o diabo com jejum. Foram 40 dias e 40 noites jejuando. Ele sabia que era uma forma de renovar as forças para enfrentar a difícil batalha que tinha pela frente. Outra arma que Jesus usou para vencer a tentação é a Palavra.  Procurou defender-se unicamente através da Palavra de Deus, pois conhecia muito bem as Escrituras. Ele usou a Palavra de Deus com eficácia, para dar um fim às tentações.

O evangelista afirma que Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi guiado pelo mesmo Espírito, no deserto, onde seria tentado, ou seja, seria colocado à prova. Iniciaria uma batalha notável, notável porque Deus havia preparado esse encontro. Mas qual foi a causa desta luta? Qual a finalidade? A causa é o pecado. A separação entre Deus e os homens. Por isso, Cristo luta com o diabo. Ele veio destruir o trabalho do diabo. Claro, não seria necessário se nós não tivéssemos caído em pecado. Neste primeiro encontro, Jesus vence. Mais tarde, Ele derrotou o diabo, definitivamente, quando na cruz, Ele disse: “Está consumado”. A grande obra da Salvação da humanidade estava terminando. Após a sua ressurreição desceu ao inferno, para anunciar a sua vitória sobre o diabo.

Mas antes de iniciar esse confronto, Jesus havia jejuado durante 40 dias e 40 noites. (Mt 4.2). O mesmo ocorreu com Moisés que jejuou por quarenta dias, antes de receber, no Monte Sinai, as sagradas Tábuas da Lei, diretamente de Deus.  Moisés preparou-se, espiritualmente, para aquele importantíssimo evento, porque iria encontrar-se com a manifestação do Altíssimo. Elias jejuou por quarenta dias, antes de subir ao monte Horeb, no qual o Senhor Deus manifestou-se. (I Reis. 19.8), E também com Daniel que foi lançado na cova de leões famintos, porém, surpreendentemente, não foi atacado, porque orava e jejuava constantemente. Quando estes personagens jejuavam ou gastavam noites em oração, voltavam desses períodos mais fortalecidos do que antes, mais dispostos. Eles foram verdadeiramente sustentados pelo poder do Senhor.

Em muitas ocasiões especiais o jejum também foi praticado por Jesus e foi um recurso fundamental para que Ele se saísse vitorioso em todos os confrontos com as hostes satânicas.  Ao jejuar Jesus demonstrava que estava ligado à oração e comunhão com o Pai, demonstrava como um meio para vencer os ataques do diabo. Ao jejuar buscava uma comunhão mais íntima, em estado de humildade e submissão ao Pai. Enfim, este encontro foi um momento de reflexão em preparação o que estava por vir. Como você tem enfrentado as suas lutas e provações? Tem usado esta ferramenta poderosa?

Quando o diabo percebeu que Jesus encontrava-se muito debilitado, extremamente faminto, afinal estava há 40 dias sem comer, ele sabia que era o momento de investir contra Jesus. Então, o diabo disse: “Se és o Filho de Deus, manda que esta pedra se transforme em pão.” (v.3). O diabo prepara uma estratégia para vencer Jesus no primeiro encontro. Seu desejo era semear dúvidas, promovendo a incerteza e a fraqueza na vida de Jesus. O que o diabo queria, era fazer com que Jesus duvidasse de sua verdadeira identidade: Que tal apresentar uma prova de que você é realmente Filho de Deus? Que tal transformar estas pedras em pão?

Jesus tinha grande oportunidade de provar seu poder, sua divindade e satisfazer suas necessidades. Mas Cristo não obedece ao diabo. Antes pelo contrário, ele responde ao diabo com a Palavra de Deus: “Está escrito: Não só de pão viverá o homem.” (v.4). Mateus ainda cita: “mas de toda palavra que procede da boca de Deus”. (v.4). Interessante que Jesus busca como base a Palavra de Deus escrita no AT. (Deuteronômio 8.3). Estas palavras fazem parte da exortação aos israelitas no deserto. Eles tinham que sempre lembrar das bênçãos do Senhor durante a peregrinação. Lembrar que era a palavra de Deus que matinha os vivos e não o pão diário que vinha pelo maná. Esta verdade, Jesus mostra ao diabo de que o homem não vive apenas do pão, de alimento, mas da palavra que vem da boca de Deus. E esta torna-se importante na vida do cristão.

Mas o que representa o pão? O pão é o alimento básico de muitos povos. Representa a comida essencial que dá sustendo à vida. Mas quando Jesus fala “Não só de pão viverá o homem”, Ele não estava aqui menosprezando as necessidades físicas de alimento. Ele usou estas palavras para salientar que a verdadeira vida não resulta do bem-estar material ou de um pedaço de pão, mas de toda a palavra que procede da boca de Deus, que é o poder sustentador de toda a vida. Lembrando sempre que é a Palavra de Deus que nos dá a força para enfrentar as realidades e dificuldades da vida, que nos dá estabilidade, que nos dá segurança e garantia, que nos traz clareza e compreensão em momentos de perplexidade e confusão, que nos traz a mensagem de paz, que nos dá conforto e tranquilidade nos momentos de dor e aflição, que dá paz e sossego dentro de nosso coração. Enfim, que nos dá esperança e garantia da assistência e presença de Deus.

Foi justamente através da Palavra de Deus que Jesus procurou defender-se contra os ataques do diabo, dizendo: “Está escrito”. Ele sempre usou o “Está escrito” para vencer os fariseus e saduceus. É na Palavra de Deus que os cristãos das catacumbas, da Idade Média, encontraram luz para os seus caminhos. É na Palavra de Deus que Lutero tornou-se o reformador da Igreja cristã. Por isso, precisamos entender que a Palavra de Deus é fundamenta na vida do cristão. Lembre-se que nós vivemos de toda palavra que procede da boca de Deus. (Mt 4.3). No entanto, muitas pessoas têm desprezado a Palavra de Deus.  Têm perdido a vontade de buscar as coisas lá do alto, aquilo que permanece para sempre. Têm perdido a vontade de orar, ler a Bíblia, cantar louvores, glorificar a Jesus Cristo. Na verdade, há um grande interesse do homem pelos bens materiais e riquezas que o impede de ouvir a Palavra de Deus. O jovem rico é um exemplo. (Mc 10.17-22). Existia algo que estava prendendo a este mundo passageiro: as suas riquezas. Dominavam e o impediam de ter de fato um encontro com o Deus. Cristo lembra que não só de pão vive o homem. Mesmo que seja necessário para nosso corpo, não é o mais importante, mas, sim, a Palavra de Deus. Quando colocamos esta Palavra em primeiro lugar, Deus promete suprir todas as necessidades materiais. Ele não abandona seus filhos.

No entanto, o diabo tinha outros planos. Ele se prepara para outra tentativa para derrotar Jesus. Agora, ele leva Jesus a um monte alto e mostra-lhe os reinos do mundo e a glória dele, e oferece ao Senhor o domínio sobre estes reinos: “Dar-te-ei toda esta autoridade e a glória destes reinos, porque ela me foi entregue, e a dou a quem eu quiser.” O tentador oferece entregar o domínio dos reinos do mundo a Jesus. Mas havia uma condição: “se prostrado me adorares, toda será tua.” (v.7). A proposta do diabo não tem sentido! Estava oferecendo algo que não lhe pertence. Deus é o criador de toda a terra. Tudo lhe pertencem. Ele é dono de todas as coisas e tem o controle de tudo. Na verdade, o diabo usou da mentira para fazer com que Jesus desistisse do plano de Deus para a salvação da humanidade. Ofereceu um atalho ao Messias para evitar a Sua morte e crucificação. Seria algo trágico se isto acontecesse, pois a missão de Cristo seria realizada através de sofrimento. Devia enfrentar dores, privações, lutas e morte. Devia carregar sobre Si os pecados de todo o mundo. Mas Jesus, não cedeu, por amor a todos nós. Cristo foi firme e convicto na sua resposta: “Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele darás culto” (v.8).

O diabo continua oferecendo muitas propostas neste mundo. Continua de forma sagaz trazendo propostas que aparentam serem boas aos olhos humanos. Mas, infelizmente, muitas pessoas ouvem “a voz do diabo”, e aceitam as suas propostas. E sem perceber, são enganadas pelas suas ofertas, e se tornam adoradores das propostas que ele oferece, propostas que conduzem à morte. Foi através de uma proposta mentirosa que ele enganou Adão e Eva, que não acreditaram na verdade e cometeram pecado. A verdade é que as pessoas abrem mão com facilidade das coisas maravilhosas que Deus nos deu: fé, esperança, amor, família e trocam por dinheiro, fama, riquezas materiais, orgias e prazeres deste mundo. Mas devemos em todo o tempo dizer não para as propostas do diabo.

Ainda assim, o diabo não desiste facilmente. Não se deu por vencido. Faz um último esforço, apesar de já estar amplamente vencido pelo Salvador. Agora, ele levou Jesus à Jerusalém, e o colocou sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: “Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo”. (v.9). Uma ótima oportunidade para Jesus mostrar o seu poder e conquistar as pessoas. Era justamente desta forma que o diabo queria, que Jesus ganhasse o povo, não através da sua mensagem, da pregação da Palavra, mas através de espetáculo. E para que ocorresse este espetáculo, o diabo usa todo o seu sarcasmo: Filho, não é nada fácil você hoje convencer alguém a aceitar que você foi realmente enviado por Deus. Se eu fosse você, faria algo sensacional aqui, quem sabe, lançar-se do alto do pináculo do templo, pois está escrito que anjos vão te proteger: “Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem; e: Eles te susterão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra”. (vv 10 e 11).

O Senhor Jesus olhou para baixo para as ruas de Jerusalém, sempre havia grandes multidões junto ao templo. Se Jesus pulasse e não se machucasse, seria uma prova que Deus o protegia. Era uma ideia tentadora, mas não era o caminho de Deus para o seu Filho. Por isso, Jesus recusa ao dizer que as Escrituras também dizem: “Não tentarás o Senhor teu Deus.” (v.12). Novamente Jesus usa as Escrituras como meio de defesa contra o diabo. É uma clara exortação de que não devemos tentar ao Senhor. Mas o que significa tentar a Deus? Tentar a Deus é duvidar da Palavra de Deus, questionar a sua fidelidade e promessas. colocar à prova o Seu poder e sabedoria

Jesus venceu as tentações do diabo. Agora, Ele ordena: “Retira-te, Satanás, porque está escrito. Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele darás culto.” (Mt. 4.10). Então, vieram anjos bons e serviram a Jesus. Jesus venceu aquela batalha, e continuou derrotando diabo durante Seu ministério, culminando com sua vitória final na cruz. Mas como podemos vencer o diabo? Só podemos vencer o diabo no momento em que seguimos os passos de Cristo. Ele venceu através da Palavra de Deus. Procurou defender-se unicamente com a Palavra de Deus, pois conhecia muito bem as Escrituras. Assim, deveríamos nós também usar a Palavra de Deus, que é a espada do Espírito, para se defender contra o diabo. Então, podemos dizer como Paulo: “Revesti-vos de toda armadura de Deus para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo.” (Ef 6.11). E foi com esta armadura de Deus e com argumentação “está escrito”, que Lutero tornou-se o reformador da Igreja Cristã. Ele examinou a palavra, revestiu-se dela e aprendeu a manejá-la com destreza.

Estimados irmãos! Ao sermos tentados, temos a certeza que com Cristo podemos resistir, pois a grande guerra já foi ganha pelo Senhor e Salvador. Ele venceu as tentações do diabo. Ele nos ensina como vencê-las. O que nós queremos é lutar contra o diabo. Renunciar o diabo e todas as suas obras e caminhos. Por isso, deixe que o Espírito Santo dirija sua vida, jejue, conheça e use a Palavra de Deus; vigie e ore. Estejamos preparados! Amém.

 

 

 

 

terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

 

TEXTO: DT 34.1-12

TEMA: MOISÉS CUMPRIU COM SUA MISSÃO

Todos nós temos uma missão a cumprir neste mundo. Na escola, o professor tem a árdua missão de ensinar, de orientar, de guiar e ajudar seus alunos na busca do conhecimento. No lar os pais têm a missão de sustentar, educar e ensinar seus filhos no caminho que conduz a presença do Senhor. No trabalho, cada empregado recebe um encargo, compromisso, incumbência, o cumprir de uma missão para que aja produção na empresa.

Moisés foi chamado por Deus, ele também tinha uma missão para cumprir: libertar o povo de Israel e conduzi-lo à terra prometida. Não foi fácil para ele compreender a difícil missão que o aguardava. Mas, ele cumpriu sua missão. Tudo foi realizado em conformidade com a vontade do Senhor. Agora, havia chegado o momento da sua despedida. Naquele momento, o povo de Israel estava em vias de entrar na terra que lhe fora prometida há muito tempo. Mas antes que os hebreus cruzassem o Jordão e iniciassem a luta da conquista, eles precisavam estar cientes das implicações desse ato e do que se fazia necessário para entrar na terra prometida. É justamente neste momento que Moisés transmite princípios que deveriam ser observados pelos hebreus. Ele afirma que Deus faria deles uma nação poderosa diante de seus inimigos na conquista da terra da promessa. Deus iria prolongar a vida de maneira próspera, mas o povo teria que escolher:  o caminho da vida, do bem e da bênção. E assim Moisés passa a liderança do povo de Israel a Josué.

Deus está desafiando o seu povo a amá-lo de todo coração, de toda a alma e com toda força. Ele propõe um caminho de vida e não de morte. Moisés entende que a melhor opção para o povo é o caminho de vida, do bem e da bênção, porque esta opção envolve a multiplicação do povo e a longevidade na terra, que foi prometida aos pais Abraão, Isaque e Jacó. Seguir esta opção, era necessário que o povo guardasse os mandamentos, bem como amar e andar nos caminhos de Deus. Estas recomendações eram fundamentais para que o povo permanecesse em comunhão com Deus.

Após estas recomendações havia chegado o momento da despedida de Moisés. Deus o  chama e transmite a notícia de que não entraria na terra prometida, por causa da sua transgressão nas águas de Meribá (Dt 32.51). Josué é que deveria conduzir o povo. Depois de abençoar as tribos, Moisés atravessou a planície de Moabe na direção do monte Nebo, no cume de Pisga, assim como Deus havia mandado. Deus permite apenas que Moisés contemplasse a terra, mas o impede de atravessar o rio Jordão e adentrar na terra prometida. Dali o SENHOR Deus lhe mostrou toda a terra de Canaã. Terra prometida que seria conquistada por Josué, seu sucessor.

Moisés teve o privilégio de contemplar toda a terra antes de morrer. Ele viu tudo o que Deus havia prometido, mas não pode entrar. Chegou perto, mas não desfrutou de nenhuma das riquezas e privilégios. Sem dúvida, aquele foi um momento traumático na vida de Moisés. Após 40 anos de demora para entrar na terra prometida, prestes a iniciar uma etapa decisiva da conquista, seria um momento oportuno para questionar sobre a forma como Deus agiu em relação à sua missão. Afinal, Moisés sempre esteve a serviço do povo: providenciou comida, bebida, abrigo. Teve paciência. Foi perseverante ao cumprir sua missão. Suportou a ingratidão do povo. Todavia, Moisés não argumentou. Não reclamou. Não se sentiu rejeitado. Ele era apena um instrumento de Deus.

Para muitas pessoas é difícil compreender esta atitude de Moisés. Afinal, Moisés foi um grande herói. Realizou proezas. É considerado o patriarca dos judeus, o seu principal legislador e um dos mais importantes líderes religiosos desse povo. Por isso, merecia honras, glórias e a oportunidade de entrar na terra prometida. Mas não fez exigências. Seria esta a nossa atitude? A nossa reação, diante de uma sociedade que está repleta de pessoa que almeja sucesso, satisfação pessoal, aplausos, honras? Será que as pessoas que trabalham no contexto da Igreja de Cristo têm o mesmo procedimento? Lembre-se: Precisamos aprender a dar a Deus toda honra e toda glória por tudo que somos e que temos, pois só Ele é digno. “Como podeis crer, vós os que aceitais glória uns dos outros e, contudo, não procurais a glória que vem do Deus único?” (Jo 5.44).

Acreditando no amparo e proteção de Deus, Moisés cumpriu sua missão. Ele obedeceu à vontade do Senhor até a morte. Obedeceu até o último momento. Morreu e o SENHOR sepultou seu corpo num vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor. Nem mesmo seus familiares são testemunhas do seu enterro. A única testemunha da morte de Moisés é o próprio Senhor. Morreu longe de sua pátria; morreu no meio do caminho; nem em Canaã, mas no meio do deserto em cima de um monte. O Deuteronômio termina dizendo que nunca mais apareceu em Israel um profeta como Moisés, que falava face a face com o Senhor e fazia os sinais e maravilhas por mando do Senhor. (v.10).

Moisés cumpriu sua missão porque confiou no amparo e proteção de Deus. Deus esteve sempre ao seu lado durante 120 anos. Jamais o desamparou nos momentos mais adversos de sua vida. Também temos que enfrentar muitas dificuldades diante da nossa missão. Mas temos a promessa divina de que nenhum mal nos atingirá. Mesmo nas situações mais aflitivas e desesperadoras não precisamos temer e podemos confiar em Deus. Eis o grande consolo: “Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça” (Is 41.10). E ainda: “Quando passares pelas águas estarei contigo, e quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás nem a chama arderá em ti” (Is 43.2).

Estimados irmãos! Moisés, ciente de sua missão, foi um grande exemplo: de paciência nas dificuldades, perseverança, obediência à vontade do Senhor e humildade. Requisitos necessários que precisamos, pois contribuem para que a nossa missão possa ter êxito. Sigamos exemplo deste grande herói na fé que cumpriu sua missão, confiando nas promessas de Deus, bem como no amparo e proteção.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

 

TEXTO:  LC 9.28-36

TEMA: SENHOR, BOM É ESTARMOS AQUI

A leitura de Lucas 9.28-36, para este domingo, destaca a transfiguração de Jesus. Este episódio foi relatado pelos evangelistas Mateus, Marcos e Lucas. Presentes estavam os apóstolos Pedro, João e Tiago, quando Jesus transfigurou-se diante deles. Momento em que Cristo antecipou a Sua glória, àqueles que Ele havia escolhido para continuar a Sua missão salvífica, ao manifestar-se que Ele era realmente o Filho de Deus, enviado pelo Pai. Para os discípulos foi algo maravilhoso sentir-se na presença   do Salvador glorificado. Era um mundo diferente, uma alegria inexplicável. Pedro expressa este momento em palavras, dizendo: “Senhor, bom é estarmos aqui”.

Também em nossa vida há momentos em que podemos exclamar: “Como é bom estarmos aqui!”, onde tudo irradia luz, felicidade e alegria, onde o coração é inundado de paz e serenidade.” Como é bom estarmos aqui”, viver dentro da igreja onde Jesus revela a sua glória através da Palavra de Deus. É aqui que Jesus se apresenta como Filho de Deus e nosso Salvador. É aqui que Jesus nos perdoa todos os nossos pecados. É aqui na igreja que Jesus nos ampara, consola e anima. Aqui é o lugar onde podemos compartilhar momentos de louvor. Você sente-se bem aqui na Casa do Senhor?

Estava se aproximando o momento do Filho de Deus deixar este mundo. Ele precisava passar pelo caminho do sofrimento que o conduzia à Sua morte na cruz. Diante desta situação, que Jesus haveria de enfrentar, Ele busca ajuda do Pai. Ele precisa escutar sua voz, encontrar Nele o seu refúgio para poder continuar sua missão. Jesus mantém um encontro também com seus discípulos. Mostra a seus discípulos que lhe era necessário seguir para Jerusalém e sofrer muitas coisas, ser morto e ressuscitado no terceiro dia. Jesus sabia que esses discípulos precisavam conhecer algo mais profundo. O objetivo era fortalecer a fé para que pudessem resistir a tudo o que teriam que experimentar na caminhada à Jerusalém, para que ficassem firmes, até serem revestidos com o poder do Espírito Santo, no dia de Pentecostes. Sendo assim, o Senhor preparou esse momento para que pudessem receber uma impressão mais profunda da sua pessoa. Ele escolhe três testemunhas: Pedro, Tiago e João. Os discípulos aceitaram o convite de Jesus e subiram ao monte com Ele. Em Lucas, o propósito está bem definido: subiu com eles ao monte, para orar. (v..28).

Começou a orar ao Pai, como o fizera tantas vezes em condições idênticas. E naquele momento, quando orava, foi transformado ou transfigurado. Houve mudança de forma, isto é, a sua aparência se transformou e a glória majestosa brilhou através de sua natureza humana.  O evangelista Lucas comenta que suas vestes resplandeceram de brancura. (v.29). Não era o branco como a neve, mas tratava-se de uma alvura e resplandecente. Marcos afirma que “as suas vestes se tornaram resplandecentes e sobremodo brancas.” (9.3a). E por fim, afirma que era um branco que nenhum lavandeiro na terra os poderia alvejar. (9.3b). Mateus afirma que “o seu rosto resplandecia como o sol” (17.2a). Não era uma luz que vinha de fora. Mas era um brilho que transluzia em seu rosto que provinha de dentro. Mateus ainda afirma que “as suas vestes se tornaram branca como a luz.” (17.2b).

Além deste acontecimento, apareceram dois personagens Moisés e Elias. (v.30). Eles estavam ali presentes e dialogavam com Jesus. Mas qual a relação destes dois personagens bíblicos com a transfiguração de Jesus? Temos dois personagens do passado de Israel, que receberam revelações extraordinárias de Deus, e, agora, se apresentam como testemunhas da glória de Jesus. Moisés representava a Lei, o grande legislador, que mediou a aliança entre Deus e o povo no monte Sinai, quando recebeu os Dez Mandamentos. Tem seu tipo revelado em Jesus de Nazaré e toda a lei apontava para Ele. Enquanto, Moisés ocupa um papel tipológico no evento da transfiguração, Elias aparece em um contexto escatológico. Ele é o profeta que vai preceder a chegada do Messias (Ml 3,23). O que vai ocorrer com o Senhor Jesus quando for crucificado.

Todo este cenário, deixaram os discípulos maravilhosamente bem na presença do Salvador glorificado. Era um mundo diferente, uma alegria inexplicável. A glória divina inundou os apóstolos de uma felicidade imensa. Pedro vendo por um instante abertas as portas dos céus; ouvindo a palestra de Jesus com Moisés e Elias; vendo a glória no rosto de Jesus; que resplandecia como o sol, e as suas vestes brancas como a luz, não sentia desejo de voltar para a pescaria no Mar da Galiléia nem para o trabalho missionário que tinha pela frente. Seu desejo era permanecer para sempre junto de Jesus na glória. A sua felicidade era tão grande que sua intenção era fazer tendas e estabelecer acampamento ali mesmo: “Mestre, bom é estarmos aqui e que façamos três tendas: uma será tua, outra para Moisés, e outra para Elias.” (v.33).

Como é bom estarmos num determinado lugar e nos sentirmos felizes, onde tudo irradia luz, felicidade e alegria, onde o nosso coração é inundado de paz e serenidade. Como é bom vivermos na presença dos nossos familiares onde há um ambiente harmônico, em que todos podem se sentir felizes. Como é bom viver dentro da igreja onde Jesus revela a sua glória através da Palavra de Deus. É aqui que Jesus se apresenta como Filho de Deus e nosso Salvador. É aqui que Jesus nos perdoa todos os nossos pecados. É aqui na igreja que Jesus nos ampara, consola e anima. Nada é mais importante do que estar na presença de Deus. Ele está sempre presente e nos ensina a viver corretamente, andando nos Seus caminhos. Muitos cristãos parecem sombrios e deprimidos porque carecem sentir a presença de Deus. Por isso, invoque a presença de Deus aonde você está e Deus promete que Ele vai te proteger, Ele vai cuidar de você e Ele vai te abençoar.

Pedro quer prolongar aquele momento maravilhoso de estar na presença de Jesus glorificado. Mas a sua atitude demonstra fraqueza. Era um homem de contrastes. Noutra ocasião, quando Jesus queria levar-lhes os pés no cenáculo, Pedro exclamou: "Nunca me lavarás os pés." Jesus, porém, insistiu e Pedro disse: "Senhor, não somente os meus pés, mas também as mãos e a cabeça" (Jo 13.8,9). Na última noite que passaram juntos, ele disse a Jesus: "Ainda que todos se escandalizem, eu jamais!" (Mc 14.29). Entretanto, dentro de poucas horas, ele não somente negou a Jesus, mas praguejou (Mc 14.71). Este temperamento volátil, imprevisível, muitas vezes, deixou Pedro em dificuldades. É justamente o que se observa neste texto. Deixou-se impressionar-se pelas luzes. Confundiu-se com as coisas que parecem espetaculares. Esqueceu-se dos outros apóstolos que não subiram ao monte, esqueceu-se da grande obra que o Senhor preparou através da vinda do Salvador. Na verdade, faltou compreensão do plano de Deus. Estava totalmente fora dos propósitos divinos ao dar ênfase aos assuntos secundários. Interessante afirmação de Marcos sobre esta questão: “não sabia o que dizer, por estarem eles aterrados (assombrados).” (9.6).

Também agimos da mesma forma. Toda a nossa atenção, muitas vezes, está centralizada em imagens espetaculares neste mundo, que nos fascinam e nos deixam entusiasmados. A nossa vontade, muitas vezes, é viver em função deste mundo e construir as nossas tendas. Armar o nosso acampamento e permanecer neste mundo, usufruindo de uma filosofia de vida que o mundo nos oferece, contrário à vontade de Deus, e consequentemente perdemos a noção da nossa missão. Mas é hora de descer do monte e continuar com a nossa missão, de anunciar o Cristo que foi crucificado e ressuscitou às pessoas que nos cercam.

Pedro e todos os outros não receberam a resposta, pelo menos não da maneira desejada, pois Jesus não desejava a permanência dos discípulos naquele monte, Eles tinham uma missão a cumprir: ser pesadores de homens, Sendo assim, Deus age: Naquele momento, enquanto falavam, veio uma nuvem e os cobriu com a sua sombra. Mateus relata que a nuvem era luminosa, o símbolo da graciosa presença de Deus. Esta nuvem tinha a função de separar os discípulos daquele momento de glória e do mundo profano.  Da nuvem saiu uma voz, que dizia: “Este é o meu Filho, o meu eleito; a ele ouvi”. (v.35).

Está expressão é registrada ainda em dois momentos: o primeiro registro aparece no Batismo de Jesus: E eis uma voz dos céus, que dizia: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”. (Mt 3.17). O segundo registro aparece na confirmação do Seu propósito aqui na terra: Para se cumprir o que foi dito por intermédio do profeta Isaías: “Eis aqui o meu servo, que escolhi o meu amado, em quem a minha alma se compraz. Farei repousar sobre ele o meu Espírito, e ele anunciará juízo aos gentios”. (Mt 12.17-18). Esta é a mensagem central: Jesus é a plenitude da revelação; o filho muito amado do Pai; é nele, por ele e para ele que existem todas as coisas. Só podemos conhecer Jesus profundamente quando contemplamos sua relação eterna de amor com o Pai. E isto acontece quando escutamos as palavras de Jesus reconhecendo que ele é Deus, que se fez homem e armou sua tenda no meio de nós.

Quando a voz se fez ouvir, Jesus ficou sozinho, e aquele momento único de felicidade, passou rápido demais para aqueles discípulos. Tiveram que descer do monte e retornaram à suas rotinas e nada contaram a ninguém. Os discípulos nunca esqueceram o que acontecera naquele dia no monte. João escreveu em seu evangelho: "Vimos a sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade.” Pedro também escreveu: “De fato, não seguimos fábulas engenhosamente inventadas, quando lhes falamos a respeito do poder e da vinda de nosso Senhor Jesus Cristo; pelo contrário, nós fomos testemunhas oculares da sua majestade. Ele recebeu honra e glória da parte de Deus Pai, quando da suprema glória lhe foi dirigida a voz que disse: ‘Este é o meu filho amado, em quem me agrado’. Nós mesmos ouvimos essa voz vinda do céu, quando estávamos com ele no monte santo" (2 Pedro 1.16-18). Aqueles que testemunharam a transfiguração deram o seu testemunho aos outros discípulos e incontáveis milhões através dos séculos.

Os discípulos tiveram uma revelação, um conhecimento do Senhor Jesus que nunca podiam imaginar. Viram o Senhor de uma maneira maravilhosa, preciosa. Tiveram o privilégio de vislumbrar algo da majestade de Deus. Como participante desta cena maravilhosa, os discípulos foram fortalecidos e desafiados a olhar além da morte do Mestre. Através do resplendor de seu Senhor, puderam entrever a vitória da ressurreição. O próprio Cristo, sem dúvida alguma, foi fortalecido através deste evento, a trilhar o caminho previsto pelo Pai e ser fiel até a morte. Amém

 

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

 

TEXTO:  Gn 45.1-15

TEMA: PRECISAMOS APRENDER SOBRE O VALOR DO PERDÃO

 Vivemos em uma sociedade em que a vingança, ressentimento, magoa, ofensa, têm crescido muito. Isto se reflete nas diversas expressões que ouvimos diariamente no trânsito, no trabalho, nas ruas: “bateu levou”, “não levo desaforo para casa”, “ele não sabe com quem tá mexendo”. Há um ditado que diz “pague com a mesma moeda”. E é isso que muitas pessoas fazem.  A verdade é que qualquer ato que desagrada as pessoas, a tendência é fazer “justiça com as próprias mãos”. Esta não é uma atitude que Deus almeja. Observem a recomendação de Paulo: “Não torneis a ninguém mal por mal; esforçai-vos por fazer o bem perante todos os homens; se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens; não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor” (Rm 12.17-19).

Mas que atitude o Senhor espera de nós quando somos ofendidos? Quando analisamos a história de José, observamos o quanto foi desprezado, ameaçado de morte, traído, vendido como escravo pelos seus irmãos. Apesar de todas estas adversidades   ocorridas em sua vida, soube lidar com cada uma delas.  Ele poderia aproveitar aquele encontro para se vingar dos seus irmãos, de fazer “justiça com as próprias mãos”. Mas não guardou ressentimento, vingança e magoa. Ele decidiu perdoar aqueles que lhe causaram tanto sofrimento. Tratou os com o perdão. Foi um exemplo e nos ensinou a perdoar as ofensas. Este foi seu maior desafio: aprendeu sobre o valor do perdão.

Foi um encontro emocionante. José tomado pela emoção, mal conseguiu se controlar ao rever aqueles que um dia o venderam como escravo. (v.1). Naquele momento, mandou que saíssem de sua presença todos os seus acompanhantes, ficando ele a sós com seus irmãos. Era a hora de revelar a eles a sua verdadeira identidade. E disse José a seus irmãos: “Eu sou José; vive ainda meu pai?” (v.3a). As palavras de José os deixaram agitados, supressos, confusos, aterrorizados. Foram cenas que passaram em suas mentes naquele momento, e que não foram incapazes de acreditar no que tinham acabado de ouvir, e consequentemente não puderam responder.

No entanto, José fez questão de abraçar a todos e dizer que não havia mais ressentimentos, pediu que seus irmãos se achegassem a ele e explicou-lhes que superasse aquele momento, pois não havia o que temer: “Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos aborreçais por me haverdes vendido para cá. (v.5a). Observa-se que não há, em todas as suas palavras, nenhum sinal de mágoa e ressentimento pelo que os irmãos fizeram. Ele soube perdoar.

Perdão: quantas vezes já ouvimos essa palavra e sentimos dificuldades de perdoar o nosso irmão? Quantas vezes recebemos o perdão quando erramos, mas nem sempre oferecemos este perdão ao nosso irmão? Precisamos aprender sobre o valor do perdão, como fez José. Foi capaz de perdoar toda sua família. Mas será que também este é o nosso desafio? A nossa atitude?  Lembre-se que o Pai, antecipadamente, perdoou a nossa dívida quando enviou o seu Filho que morreu na cruz por nós, quando não éramos merecedores. Em gratidão ao seu amor perdoador, também devemos perdoar aos que nos ofendem. Aqueles que nos feriram, nos humilharam, nos jogaram nos buracos da vida. Efésios 4.32, por exemplo, diz: "Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou”. “E, quando estiverem orando, se tiverem alguma coisa contra alguém, perdoem-no, para que também o Pai celestial perdoe os seus pecados.” (Mc 11.25). “Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, casa alguém tenha queixa contra outrem. Assim como o Senhor nos perdoou, assim também perdoai vós” (Cl 3.13).

Mas quando o homem se recusa a perdoar? Deus retira seu perdão do qual necessitamos para alcançar a vida eterna. Ele nos exorta severamente, sob pena de perdermos a graça de Deus. Um exemplo é “a parábola do servo que foi perdoado e não quis perdoar” (Mateus 18.23-35). O que Jesus ensina nesta parábola é uma realidade espiritual na vida de quem não perdoa. Certamente haverá muito sofrimento na vida da pessoa que não perdoa. Um sofrimento semelhante a uma tortura feita por carrascos: “E, indignando-se, o seu senhor o entregou aos verdugos, até que pagasse toda a dívida”. (Mt 18.34). Jesus ainda nos ensina, se não perdoarmos, Deus também não nos perdoará: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai Celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas.” (Mt 6.14 e15). E ainda as palavras de Tiago: “Quem não mostra misericórdia não alcança a misericórdia do Senhor, mas recebe o seu justo castigo.” (2.13).

No entanto, Deus tem promessas maravilhosas para aqueles que amam perdoam o seu inimigo. Deus tem uma recompensa preparada: “Amai, porém a vossos inimigos, fazei bem e emprestai, nunca desanimado; e grande será a vossa recompensa, e sereis filhos do Altíssimo; porque ele é benigno até para com os integrantes e maus.” (Lucas 6.35). Jesus nos ensina que devemos amar uns aos outros, fazer bem, compartilhar o amor e a bondade, emprestar sem querer algo em troca. Então, será grande a nossa recompensa. É uma recompensa que não será dada pelos homens, mas pelo próprio Deus. Para amar, precisamos sempre perdoar! Quando amamos aqueles que nos causam mágoas, vingança rancor, ódio, ressentimento, refletimos o maravilhoso o amor de Deus. Quem vive o amor de Deus receberá o amor de Deus.

Essa foi a atitude de José. Ele amou os seus irmãos e seu pai. Não guardou ressentimento, vingança e magoa. Apesar de todas adversidades   ocorridas em sua vida, ele amava Deus e Deus o amava. E diante deste grande amor, havia um plano perfeito traçado por Deus. Ele usa as adversidades que José estava vivenciando para o cumprimento do plano, que Ele já revelara a José em sonhos. O fato é que José reconhece a providência divina e entende que seus passos e de seus irmãos são dirigidos pelo Senhor, pois tudo fazia parte do propósito eterno e soberano de Deus: “porque para preservar vida é que Deus me enviou adiante de vós”. (v.5b).  “não fostes vós que me enviastes para cá, senão Deus, que me tem posto por pai de Faraó, e por senhor de toda a sua casa, e como governador sobre toda a terra do Egito.” (v.8).

O certo é que o Senhor provê todas as coisas em nossas vidas, seja nos momentos de adversidades e desafios, seja quando estamos em plena harmonia. Ele é o criador e governa todas as coisas. Dessa forma, podemos dizer que Deus é soberano diante de todas as coisas que acontecem na vida do ser humano, pois “tudo concorre para o bem daqueles que amam a Deus” (Rm 8.28). Portanto, a ideia é que Deus vigia de perto e cuida de cada detalhe da vida do seu povo, assim como Davi nos lembra no Salmo 37.18-19: “O Senhor cuida da vida dos íntegros, e a herança deles permanecerá para sempre. Em tempos de adversidade, não ficarão decepcionados; em dias de fome, desfrutarão fartura.”

Quando José revelou sua identidade, em vez de vingar-se de seus irmãos, perdoou-os, cuidou deles e de suas respectivas famílias, dando-lhes o melhor da terra do Egito. Ele detalhou seus planos para que toda a sua família se mudasse para a terra de Gósen (v.10). Deu ordens para que seus irmãos fossem à casa de seu pai e o trouxessem ao Egito. Eles deveriam explicar a Jacó que seu filho estava vivo e tinha sido exaltado por Deus na terra do Egito.

Estimados irmãos! Todos nós, em algum momento da nossa vida, sentimos mágoas, vingança rancor, ódio, ressentimento em relação ao nosso próximo. Mas para se libertar destes sentimentos que carregamos ao longo da vida, não há outra maneira de deixar de lado, se não perdoar. O perdão é um ato de misericórdia, de compaixão que Deus tem para conosco através seu Filho. Sendo assim, Ele tem nos dado seu perdão sem que o merecêssemos, e espera que usemos do mesmo espírito misericordioso para com quem nos ofende. Se você realmente entende o perdão de Deus, você vai perdoar outras pessoas. Paulo afirma: “Tornai-vos benignos uns para com os outros, ternamente compassivos, perdoando-vos liberalmente uns aos outros.” — Efésios 4.32. Contudo, se nos negamos a perdoar, Deus retira seu perdão do qual necessitamos para alcançar a vida eterna. Ele nos exorta severamente, sob pena de perdermos a graça de Deus: “Quem não mostra misericórdia não alcança a misericórdia do Senhor, mas recebe o seu justo castigo” (Tg. 2.13).

 


quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

 

TEXTO: SL 1

TEMA: É FELIZ AQUELE QUE NÃO SEGUE O CONSELHO DOS IMPIOS

 O que é felicidade? Onde posso encontrá-la? Como posso ser feliz?  Por que nem todos são felizes?  Embora existam muitas definições para o que é felicidade, pode-se afirmar que se trata de um estado emocional constituído por sentimentos de satisfação, contentamento e realização. Um momento quando as pessoas expressam alegria, se sentem bem consigo mesmo e imaginam possibilidades positivas para o futuro. Mas nem sempre é assim. Às vezes, as pessoas não conseguem sustentar a felicidade por muito tempo. Estão insatisfeitas com o que está acontecendo em sua vida, pois entendem que seus objetivos não foram realizados. Sendo assim, vivem na amargura, no vazio, na ansiedade e depressão.

Diante desta inquietude, o Salmo 1 nos apresenta dois caminhos para uma felicidade duradoura. Apresenta uma nítida distinção entre o homem feliz, ou “bem-aventurado”, e o homem ímpio que vive distante de Deus. Para o homem que vive distante de Deus, Ele nos alerta: se queremos ser felizes, não podemos ouvir conselhos de ímpios, não podemos trilhar caminhos pecaminosos, nem fazermos aliança com escarnecedores, pois eles não buscam os caminhos de Deus e consequentemente não experimentam esta felicidade. No entanto, Deus deseja a nossa felicidade e nos aponta o caminho: a verdadeira felicidade consiste na obediência à palavra de Deus, no seguir os conselhos de Deus; no servir ao Senhor, no andar nos Seus retos caminhos; buscar a sabedoria de Deus e viver uma vida de santidade. Este é o caminho da felicidade.

                                                                I

 É interessante notarmos que este salmo começa falando da felicidade numa perspectiva negativa: “Feliz é o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores” (v. 1).  “Não anda”; “não se detém ou não para”; “não se assenta”. Estes três verbos, de modo progressivo, nos mostram exatamente o processo degenerativo daqueles que andam segundo o curso deste mundo, segundo os valores do mundo. Daqueles que dão ouvidos aos conselhos dos ímpios. Daqueles que não amam a Deus.

Esta não deve ser nossa prática, pois o salmista afirma que a felicidade está ligada ao não fazer estas coisas, e apresenta o segredo para sermos felizes: a Lei do Senhor, ou seja, a Palavra de Deus, como a fonte para encontrarmos a felicidade.  E o versículo que vai se contrapor a esta verdade, podemos encontrar no versículo 2: “Antes, o seu prazer está na lei do Senhor e na sua lei medita de dia e de noite”. O prazer do cristão não é andar no conselho dos ímpios. No caminho dos pecadores e nem se assentar na roda dos escarnecedores, mas ouvir que o diz a Palavra de Deus, pois o seu prazer está em obedecer às Escrituras Sagradas e nunca dar ouvidos às práticas de homens ímpios que vivem praticando, o que é contrário a vontade de Deus. Ele busca resposta na Palavra de Deus e não nos conselhos de pessoas sem o temor a Deus. Por isso, andar segunda a Lei de Deus é ser feliz; bem-aventurado.

 É isso que Deus quer de nós, que sintamos mais prazer em estar na sua presença, buscando a sua Lei, e nela meditando de dia e de noite. Para ilustrar esta atitude, o salmista compara

 a uma árvore plantada e cujas raízes se estendem para dentro de um ribeiro de águas: “Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha”. (v.3). A árvore é constantemente alimentada pelas águas. Está sempre viçosa, verdejante, e dá seu fruto na época própria. Suas raízes são alimentadas pelo subsolo fértil e úmido, pois as águas lhe dão vida. Assim é o homem bem-aventurado, tal qual a árvore plantada junto a correntes de águas. Cada dia, ele precisa saciar a sua sede junto a fonte de águas vivas, que é Jesus. Nesta fonte, torna-se firme, estável, tem as suas raízes firmemente apegadas na profundidade do solo, e é inabalável diante de fortes tempestades. E no devido tempo, ele dá o seu fruto. Paulo menciona na carta aos Gálatas estes frutos: frutos de amor, alegria, paciência, bondade, retidão, fidelidade, mansidão, domínio próprio e paz.

 Que tipo de árvore tem sido você? Frondosa, bem enraizada e carregada de frutos maduros ou árvore murcha e infrutífera? Do que você tem se nutrido? Da palavra de Deus ou de palavras do mundo? É preciso refletimos sobre estes questionamentos, pois há pessoas tão distantes da palavra de Deus que se tornam árvores má. Suas raízes não resistem às provações, dificuldades e outras secas que surgem neste mundo, pois a fonte que a alimenta está fundamentada na desonra, no mundo e nas coisas do maligno. Lembre-se: Só poderemos nos tornar árvores boas, se fizermos uso da palavra de Deus, praticarmos em nossa vida. Só será realmente feliz aquele que for como “árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha”.

Portanto, feliz é aquele que anda em conformidade com a vontade de Deus, Anda na lei do Senhor, na Sua Palavra, e medita continuamente. Não se deixa levar pelos conselhos e opiniões dos ímpios.

                                                                         II

 Agora, o salmista se volta para os ímpios, dizendo: “Os ímpios não são assim; são, porém, como a palha que o vento dispersa” (v. 4). Aqui novamente, o salmista usa outra ilustração para demonstrar a atitude dos ímpios. Na Palestina se debulhava o grão na eira, uma porção de solo liso e duro no campo, situada muitas vezes sobre uma colina varrida pelo vento. Os preciosos grãos ficavam na eira, mas o vento levava a palha. Em comparação com os justos, os ímpios são como a palha inútil que o vento afugenta. Algo morto, seco, inútil, e quando vem o vento, dispersa. Não têm raiz nenhuma; falta-lhes estabilidade e não podem durar por muito tempo.

Estes são os ímpios. Eles vivem em rebelião contra Deus e não tem o mínimo de temor; são perversas e praticam o mal contra outras pessoas – Salmo 10.7-8; prejudicam outras pessoas para conseguir o que quer – Sl 10.2-4; são irreverentes -Isaías, 26.10.Por isso, “Eles não prevalecerão no juízo” (v.5a).O salmista usa o verbo “prevalecer”: literalmente significa que não se “levantarão” no juízo, ou seja, no dia do juízo não serão vitoriosos, mesmo que aqui neste mundo aparentemente prevaleçam. Mesmo que obtenham vitorias e sucesso em muitas áreas da vida. No entanto, no dia do juízo final, eles não prevalecerão.  “nem os pecadores na congregação dos justos”. (v.5b). Muito triste, mas os profetas, Jesus, os discípulos alertaram, e a igreja cristã continuou alertando.

De forma clara e objetiva, o salmista vai conclui o texto, fazendo a separação entre o justo e o ímpio, quando diz: “O Senhor conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá” (v.6). O Senhor não somente conhece, mas participa também dos nossos caminhos, nos acompanha, nos adverte e nos corrige. Quando se refere o caminho dos ímpios. O salmista usa o termo “perecer” que significa cessar de viver ou deixar de existir, ser destruído, tornar-se nada, consumir-se, morrer. Eles andam segundo o caminho da sua própria vontade e não segundo a vontade de Deus. Vivem para satisfazer a sua carne, seu coração e seus desejos. Portanto, estes perecerão no último dia – serão condenados ao sofrimento eterno, separados do Senhor. Este é o caminho dos ímpios que os leva a perecer. Eles serão destruídos, consumidos porque escolheram o caminho do pecado. Deus já demonstrou na história do dilúvio e de Sodoma que os ímpios de fato serão destruídos.

As Escrituras deixam bem claro para onde nos conduzem os nossos próprios caminhos: "Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte." (Pv 14.12). Por isso, abandone os seus próprios caminhos, volte-se para a Palavra do Senhor, abandone os desejos do seu coração que é enganoso e corrupto e obedeça ao Senhor e viva a Sua Palavra. Abandone tudo que não está de acordo com a Lei de Deus e se volte para Ele que é rico em perdoar. Aqueles que fazem assim prevalecerão e se levantarão no dia do juízo e receberão as boas vindas do Juiz e a herança prometida, o reino eterno; mas os que não fizerem isso, não se levantarão, serão apartados para o sofrimento eterno. Amém.

domingo, 6 de fevereiro de 2022

 TEXTO: LUCAS 5.1-11

TEMA: LANÇAI AS VOSSAS REDES PARA PESCAR!

Há momentos na vida de um pescador, que após um longo dia de trabalho, volta para casa sem pegar nenhum peixe. Voltar sem nenhum peixe, causa uma sensação de frustração, desanimo, cansaço. Os discípulos de Jesus também viveram este momento. Eram experientes. Conheciam as técnicas da pescaria. Mas mesmo possuindo profundo conhecimento sobre o assunto, regressaram cansados e frustrados, pois não pescaram nada naquela noite. Nada apanharam. Esgotaram suas forças no empenho daquele trabalho. Que situação difícil vivenciaram os discípulos!

No entanto, os discípulos não estavam desamparados, pois a ajuda estava chegando. Jesus estava ali, na margem, atento ao que se passava com eles. Ele ensinava junto ao lago de Genesaré. E naquele momento, as pessoas o apertavam para ouvir seus ensinamentos. Havia muita gente ao seu redor, havendo, assim, a necessidade de se afastar da praia. Ele aproveita o momento e entra no barco de Simão e pede que o afaste da praia. Logo, começa ensinar ao povo. E, quando acabara de falar, disse a Simão: “Faze-te ao largo (vai ao alto mar) e lançai as vossas redes para pescar.” (v.4). A ordem de Jesus soava estranha para os pescadores, uma vez que não haviam apanhado nada. Era uma situação de insucesso e frustração. Tudo havia saído errado. Simplesmente, Simão, afirma: “Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos...” (5a).

Também vivemos muitos momentos assim em nossas vidas. Momentos de frustrações e desanimo diante dos nossos empreendimentos, trabalhos e planos. Olhamos ao nosso redor e encontramos as nossas redes vazias. Não atingimos os resultados que pretendíamos, e nos sentimos impotentes, sem motivação e sem auto estima. Parece que tudo que fizemos, acabou sendo em vão. Na verdade, as nossas expectativas não foram alcançadas, e os nossos sonhos não aconteceram. E consequentemente, a ansiedade, o estresse e a impaciência aumentam, gerando um desconforto constante.

Mesmo cansado Pedro não duvidou da ordem de Jesus. Ele aceita o desafio, demonstra confiança e obediência. É desafiado a ir a alto mar, arriscar-se, enfrentar o medo, tempestades, altas ondas. Na verdade, Pedro superou todos os argumentos racionais, e até sua própria experiência, pois a palavra de Jesus lhe vale mais que a sua experiência. Sendo assim, afirma: “Sobre a tua palavra lançarei as redes”. (5b). O resultado foi surpreendente! Foi um sinal maravilhoso, realizado por Jesus através de sua palavra.  Apanharam tantos peixes que que as redes estavam prestes a se romper (v.6). E por causa da enorme quantia de peixes, Pedro e André pediram a ajuda aos companheiros. E quando estes vieram, encheram os dois barcos “a ponto de quase irem a pique”! (v.7).

Pedro foi abençoado com a presença de Jesus em seu barco. Realmente redera frutos o trabalho feito “Sobre a tua palavra”, no dizer de Pedro. Ele percebeu que só conseguira aquela grande quantidade de peixes porque obedeceu às palavras de Jesus. Também Deus nos convida para lançarmos as redes em meio ao cansaço e angustia que nos deparamos no dia a dia, diante da nossa vida que é coroada de dor e de fracassos. Deus nos convida a lançarmos as redes diante das constantes derrotas. E aqueles que assim procedem são abençoados, pois confiam na Palavra do Senhor nas mais difíceis circunstâncias da vida, e que se apegam a ela e agem de acordo com ela. Experimente! Lance as redes sob a Palavra do Senhor!

A pesca maravilhosa causou uma reação na vida dos discípulos, principalmente na vida de Pedro. Ao “prostrar-se aos pés de Jesus” sentiu medo, admiração e espanto. Reconheceu que é pecador e miserável, um filho da desobediência (Ef 2.2), transgressor da lei e da vontade de Deus. Por isso, ele afirma: “Retira-te de mim”.  Também precisamos “prostrar-se aos pés de Jesus”. Ora, “prostrar aos pés de Jesus”, é uma atitude que expressa humildade e o reconhecimento da nossa dependência do Criador, porque sem Ele nada podemos fazer. Somos seres limitados, falhos, cheios de defeitos e que precisamos do Senhor em nossa vida, pois Ele é quem nos sustenta.

Jesus não obedeceu a ordem de Pedro. Ele não rejeita, não expulsa, mas o acolhe. Tira o medo. Recebe-o, dando-lhe o perdão. Ele procede desta forma porque tem algo de especial para Pedro e os discípulos. É algo reconfortante e decisiva: “Não temas; doravante serás pescador de homens” (v.10). Pescar homens. Essa foi uma tarefa muito importante no plano salvador de Deus. Muitos homens foram chamados por Deus para essa tarefa. Homens simples, pescadores, coletor de impostos, iletrados, inclusive um revolucionário que iriam aprender com Jesus a pescar homens, ou seja, ensinar às pessoas o único caminho que conduz à vida eterna, que é Jesus Cristo, pois de nada adiantaria o seu sacrifício na cruz e sua ressurreição, se as pessoas, em todas as épocas não tomassem conhecimento desta mensagem.

Qual foi a decisão dos discípulos em relação ao convite de Jesus? Eles obedeceram, “deixaram tudo, e seguiram a Jesus” (v.11). Era um grande desafio para os discípulos, pois tiveram que abandonar suas redes, os familiares, o conforto e seus negócios de pesca, mesmo que representassem um grande valor. Contudo, Jesus coloca algumas condições para acompanhá-lo. Apresenta princípios básicos, afirmando que ninguém será aceito se recusar estes princípios: “Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me” (Mateus 16.24). O discípulo de Cristo precisa negar-se a si mesmo.  Significa “esquecer de si mesmo; perder a visão ou interesse próprio”. Esta é uma condição indispensável a quem almeja ser um verdadeiro discípulo de Cristo.  O discípulo de Cristo precisa tomar sua cruz. O uso que Jesus fez do símbolo da cruz, teve o propósito principal de ilustrar as dificuldades que os discípulos deveriam esperar ao seguir Jesus. Seria árduo e traria sofrimento, tão horríveis como a morte na cruz.

Jesus também nos convida. Nos chama para sermos “pescadores de homens”. Ele tem uma tarefa para nós, exatamente, como tinha para os discípulos: “Vinde após mim, e eu farei de vós pescadores de homens”. Somos enviados para salvar o mundo, proclamar e ensinar a palavra de Deus a todos às nações e administrar os sacramentos. Somos enviados para construir a sua Igreja. Porque a Igreja cristã é formada por pessoas chamada por Deus, iluminadas pelo Espírito Santo, redimidas por Jesus Cristo. E os que foram chamados para dentro da Igreja de Cristo devem, agora, viver, em novidades de vida. Andar no verdadeiro caminho e “proclamar as virtudes daquele que o chamou das trevas para sua maravilhosa luz.” (1 Pe 2.9). Precisamos chamar outras pessoas para que possam conhecer esta verdadeira luz. Jesus diz: “Assim como tu me enviaste ao mundo também eu vos enviarei ao mundo.” (Jo 17.18). Ele quer que demos bom testemunho. Glorifiquemos o Seu nome.

 Sejamos “pescadores de homens”! Sejamos mensageiros da palavra de Deus. Cumpramos a nossa tarefa aqui no mundo com dedicação, testemunhando o nome do Senhor.