terça-feira, 7 de maio de 2024

           TEMA: RENASCEMOS DA MORTE PARA VIDA!

           TEXTO: EZ 37.1-14

O povo de Deus se encontrava diante de uma situação deplorável. O Senhor mostra essa triste realidade ao profeta Ezequiel através de uma visão. O profeta vê as condições de seu povo. Vê um vale onde o cheiro de morte exalava por todos os lados, uma condição degradante derivado da corrupção do povo, mais especificamente da desobediência ao Senhor. Em meio a tantos sofrimentos, dores e tristezas, o Senhor leva o profeta a olhar aquela situação com objetivo de pregar, falar, transmitir ao povo a mensagem da Palavra de Deus, uma mensagem de esperança e salvação. O povo ouviu a Palavra de Deus e deu ao povo vida espiritual: “Porei em vós o meu Espírito, e vivereis, e vos estabelecerei na vossa própria terra” (v. 14). O Espírito Santo, Senhor e Doador da vida fez reviver aqueles ossos secos. O povo renasceu da morte para a vida

Também renascemos da morte para a vida, pois todos nós estávamos mortos em delitos e pecados, desgarrados e perdidos. O apóstolo Paulo diz em Efésios 2.1: “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados...”. Aos romanos, o apóstolo escreveu: “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus.” (Rm 3.23).Diante dessa situação, Deus demonstrou a sua misericórdia. Ele mudou a nossa história nos libertando da escravidão do pecado e nos transformou em novas criaturas através de seu Filho que morreu na cruz para nos salvar. Portanto, renascemos da morte para a vida. 

                                                        I

Deus através duma visão mostra ao profeta a situação do povo de Israel. Leva o para um vale cheio de ossos: “Veio sobre mim a mão do Senhor; ele me levou pelo Espírito do Senhor e me deixou no meio de uma vale que estava cheio de ossos.”(v.1).A expressão “a mão do Senhor” sobre o profeta aparece sete vezes em todo o livro (. Ez 1.3; 3.14, 22; 8.1; 33.22; 40.1). Esta expressão possui importância teológica, visto que na Sagrada Escritura, simboliza poder ou força. O poder do Senhor estava sobre o profeta e o tirou da esfera normal da vida quotidiana. Leva o para um vale cheio de ossos secos. É como um cemitério, porém, os ossos estavam na superfície, e não debaixo da terra. O Espírito do Senhor pôs Ezequiel “no meio de um vale”. O vale, nesta passagem, adquire um valor todo especial, ele é ambiente de morte para vida; é nele que Senhor agirá em favor do seu povo transformando aquela situação de aniquilamento em vida e esperança.

O Senhor faz o profeta andar ao redor dos ossos. O verbo no original significa “passar juntos”. Indica uma ação, ou seja, o Senhor está guiando o profeta. Ele tem o controlo da situação. Ele é que faz o profeta passar ao redor dos ossos.  Ele é o autor da transformação que acontecerá na vida do povo de Israel. Ele queria que o profeta tivesse uma ideia do número de vítimas e entendesse que ali não havia mais esperança de vida. E ao passar pelos ossos, faz duas constatações: “Eram mui numerosos na superfície do vale e estavam sequíssimos” (v.2). É bastante percetível a condição natural dos ossos, pois não estavam apenas secos, mas estava sequíssimo. Não havia nenhum sinal de vida. Só morte! Mortos há muito tempo. Homem algum poderia reavivá-los. Era uma cena estranha, horrível. Este fato indica que muito tempo se passou desde que a vida os deixou e que, humanamente falando, a situação era irreversível.

Muitas vezes em nossas vidas temos a sensação de que estamos em um verdadeiro vale de ossos secos. A nossa vida retrata as situações, as lutas, as dificuldades, as circunstâncias do dia a dia. Pensamos da mesma forma que povo de Deus: nossos ossos estão secos, nossa esperança está morta; estamos perdidos. Mas lembre-se: Há um Deus que se preocupa conosco e quer nos consolar, animar e colocar de pé diante das situações que nos deixam entristecidos. Embora estejamos sujeitos a aborrecimentos, decepções ou desilusões, não podemos perder a esperança. Por isso é chegada a hora de reagir, recobrar os ânimos, ficar de pé e receber a força do Espírito Santo: “Desperta, ó tu que dormes, levanta-te de entre os mortos, e Cristo te iluminará” (Ef 5.14).

O Senhor chama Ezequiel de filho do homem e lhe faz uma pergunta que originará todo o desenvolvimento do texto. É um pergunta crucial: “Filho do homem, acaso, poderão reviver estes ossos secos?” (v.3a). Ao ser questionado do Senhor, o profeta responde: “Senhor Deus, tu o sabes.” (v.3b). É admirável a sinceridade de Ezequiel. Talvez esperássemos uma resposta mais convicta, mas positiva, mas não foi o que aconteceu. Ezequiel sentia-se esmagado diante da visão, e sabia por vivência o que ela significava.Tanto a pergunta como a resposta têm o objetivo de pôr em evidência o fato de que a mudança de estado dos ossos é humanamente impossível.

Entretanto o verbo יָדַע que significa “conhecer,” nas Escrituras, muitas vezes, tem um significado que vai além do sentido básico de simplesmente ter conhecimento intelectual. Este verbo designa o conhecimento que Senhor tem do homem (Gn 18,19) e de seus caminhos (Is 48,8), conhecimento este que é anterior ao nascimento do homem (Jr 1,5). É nesse sentido que o profeta declara que só Senhor sabe. Dizer que somente o Senhor sabe, equivale a afirmar que tudo depende do poder e da vontade do Senhor, e não da vontade do homem. O profeta entendeu que somente o Senhor pode restituir a vida aos mortos outra vez.  Ele é o autor e conservador de toda vida. A resposta do profeta à pergunta feita por Deus demonstrou que havia confiança em Deus, e era isso que precisava para que o povo de Deus,que voltasse a se relacionar com Deus.

Deus ordena que o profeta profetizasse aqueles ossos secos. Deveria proclamar a palavra do Senhor: “Disse-me ele: Profetiza a estes ossos e dizes-lhes: ossos secos, ouvi a palavra do Senhor”. (v.4).  “Disse-me ele”.  O Senhor revela, fala e responde o que haveria de acontecer com os ossos secos: O Senhor fala ao profeta. Este falar torna-se para ele uma ordem de profetizar: Profetiza. Ezequiel é convocado a proclamar sobre os ossos secos.  O verbo נָבָא, cujo significado é basicamente anunciar, declarar. Daí, profetizar é “anunciar a mensagem de Deus”. Serve para descrever a função do verdadeiro profeta quando ele fala a mensagem de Deus para o povo sob a influência do Espírito Santo. Deus disse a Ezequiel para profetizar sobre aqueles ossos e dizer-lhes: “Ossos secos,ouçam a palavra do Senhor”! Diante dos ossos secos, da fragilidade da vida do homem que se assemelha a uma erva que seca (Is 40.7). A palavra do Senhor tem força própria, pois para Ele, pronunciar uma palavra é produzir uma realidade ou transformá-la, não podendo a sua palavra ser vã ou ineficiente (Is 9.7; 45.23).  Diante desta palavra criadora do Senhor, não se deve ter outra atitude, senão, escutá-la com o firme propósito obedecer ao Senhor. O verbo, aqui, empregado é שׁמע que aparece como princípio de sabedoria, pois a primeira exigência para que certos ensinamentos sejam frutíferos é o escutar que se converte em obediência.

                                                          II

Quem são os ossos secos? O vale cheio de ossos secos são todos da casa de Israel. Eram vistos secos porque neles não havia vida espiritual. Faltava comunhão com Deus. Faltava fé e confiança. Era a situação desalentadora do povo de Israel no exílio babilônico. Era um povo sem esperança, sem a possibilidade de restauração. Tão amarga foi esta experiência na vida do povo de Israel que chegaram à conclusão: “Estamos de todo exterminados” (v.11). Como povo de Deus também chegamos à conclusão de não há mais esperança. Não há esperança no lar, no trabalho, na congregação e na Igreja. Em alguns momentos, as dificuldades, os problemas e as crises são tão grandes que até a nossa esperança morre. Quando isto acontece, parece que morremos junto com ela. Temos a impressão de que a nossa vida terminou. Não temos futuro. Estamos de todo exterminados.

Deus, no entanto, não os considera mortos. Diante deste povo espiritualmente morto, Deus mostra a possibilidade de restauração. A vida ainda é possível. Deus não abandonou seu povo. Ele vem ao encontro, anunciando por intermédio do profeta, sua vontade, seu amor e misericórdia. Este anúncio tem um tom solene. Não será uma conversa ou um comunicado qualquer, mas um anúncio de mudança, de transformação, de uma nova criação. A eficácia desta palavra vem caracterizada pela presença da fórmula: “Assim diz o Senhor”, e estabelece a meta da ação divina. Apresenta, especificamente, a promessa da reconstituição dos corpos. Esta reconstituição, por sua vez, envolve um processo que se desdobra em quatro estágios: “Eis que farei entrar o fôlego de vida nesses ossos, e eles viverão. Porei tendões (nervos) sobre eles e farei aparecer carne sobre eles e os cobrirei com pele; porei um espírito de vida neles e eles terão vida. E todos saberão que eu sou o Senhor”. (vv. 5 e 6).

Ezequiel prega, fala e transmite a estes ossos secos: “Então profetizei segundo me fora ordenado” (v.7a). O povo de Israel teria que ouvir a Palavra de Deus por intermédio do profeta Ezequiel, quisesse ou não. Afinal, ele foi chamado por Deus para ser o atalaia de Israel, alguém que deveria falar em nome do Senhor, conclamando o povo ao arrependimento e exortando para não se desviar dos caminhos de Deus. Enquanto estava falando, Deus começou sua surpreendente obra. Houve reação! Houve um ruído, um barulho de ossos que batiam contra ossos e se ajuntavam cada osso ao seu osso! Havia tendões sobre eles, e cresceram as carnes e se estendeu a pele sobre eles! Era um momento dramático, o milagre de Deus se concretizando! A frase “cada osso ao seu osso” representa uma completa restauração da nação israelita. Tudo acontece porque a palavra é do Senhor.

 Mas ainda faltava algo. A promessa do Senhor ainda não tinha atingido o seu ápice, conforme o versículo 6. Ao final, o profeta fez uma constatação significativa: “mas não  havia neles o espírito” (v. 8). O que havia acontecido era algo extraordinário, mas ainda consistiam em homens mortos. Eram como bonecos. Deus, então, restitui-lhes a vida do corpo. Mandou que Ezequiel profetizasse novamente: “Profetiza ao espírito, profetiza, ó filho do homem...” (v.9a). Diz o texto que o espírito virá dos “quatro ventos”, de todo lugar, dos quatro pontos cardeais para focar a sua atenção nos corpos. O termo “quatro ventos” é uma expressão acadiana que se refere aos quatro pontos cardeais da terra. Ele deve vir sem demora, para transformar esta situação. A sua ação será plena, total e trará vida e esta cobrirá toda terra; ele soprará sobre os corpos como um vento ordenado para transformá-los em criaturas viventes: “ó espírito e assopra sobre estes mortos, para que vivam.” (v.9b). O verbo נָפַח cujo sentido principal é “assoprar”, torna-se significativo neste momento. Deus é o sujeito na criação do homem e nos concede a dádiva da vida.

Esta é a ordem do Senhor e o profeta obedece: “Então profetizei como ele me ordenara e o espírito entrou neles, e viveram e se puseram em pé, um exercício sobremodo numeroso”. (v.10). Só aconteceu devido a uma específica ação de Deus; e quando רוּחַ(ruach-espírito)veio todos eles reviveram. O que aconteceu com eles não foi uma simples transformação biológica e, muito menos, o fruto de uma simples força interna, mas eles só reviveram porque o Senhor infundiu neles רוּחַ (ruach) e fez com que os ossos ficassem em pé. Esta atitude de estar de pé diante de Deus, agora é possível porque os ossos se transformaram: “um exército muito numeroso”. A expressão pode ser atribuída também no sentido de força, poder. Desta forma permite-nos compreender o significado do renascimento da morte para à vida. Eles viveram, ficaram em pé, uma vez renascidos, os israelitas podem retornar à pátria.

                                                       III

Não resta dúvida que os ossos secos retratavam a situação de Israel. versículo 11 fornece a explicação da visão: “Filho do homem, estes ossos são toda casa de Israel”. A visão foi dirigida aos israelitas daquele tempo. Todas as doze tribos estavam incluídas na visão; muitos hebreus já viviam em Jerusalém, outros haviam fugido para o Egito durante os ataques de Nabucodonosor a Jerusalém, outros já viviam na Babilônia nos anos do exílio. Esta constatação encontra-se na expressão “casa de Israel” que inclui todo povo de Deus sem se importar se estavam em sua terra ou em outro lugar. Nos lugares distantes, povo olhava para sua história e se via separado de Deus e disperso por várias nações. Não via como voltar a ser o povo querido de Deus. A nação estava arruinada, fora da terra prometida. O povo era como um monte de ossos.

Eles haviam chegado ao fim do caminho, por isso, fizeram uma dupla confissão: “nossos ossos se secaram...” (v.11a). Os israelitas reconheciam a situação. Não só reconheciam que seus ossos estavam secos, como também, declaravam que haviam perdido a esperança. “pereceu a nossa esperança” (v.11b).  O povo exilado reconhecia que não tinham esperança, pois tudo dava sinais de estarem perdidos. Já não podiam esperar que acontecesse algo bom. Aos israelitas não restava outra coisa, a não ser, reconhecer a sua triste situação e expressar o seu lamento: “estamos de todo exterminados” (v.11c). A expressão sugere que o povo de Israel fora condenado à morte. Ela pode indicar também separação do culto e da sociedade. A sensação era de destruição total, de caos. Haviam sido separados de suas raízes; sua capital estava em ruínas e suas casas destruídas. O templo havia sido queimado e os seus tesouros saqueados. As cidades e as aldeias não tinham muralhas e os seus líderes haviam sido assassinados ou levados ao cativeiro.

Mas o Senhor procurou aquietar o lamento e o pranto de Seu povo com a gloriosa promessa de que “ressuscitaria” a nação, e tornaria a estabelecê-la na terra que lhe havia dado. O poder humano jamais poderia dar vida àquela nação morta. Mas o Senhor poderia trazer o renascimento da morte para a vida. Por isso ,convida Ezequiel para profetizar novamente: “Eis que abrirei a vossa sepultura, e vos farei sair dela, ó povo meu, e vos trarei a terra de Israel.” (v.12). Afinal, o que representa uma sepultura? É o lugar ou cova onde se sepultam os cadáveres. Onde não há vida. Lugar onde exala mau cheiro e transmite a tristeza da ausência da vida. Desta forma vivia o povo de Israel. Pelo poder do Espírito, o povo seria libertado da sepultura do cativeiro. Eis o grande consolo: “vos farei sair dela, ó povo meu”. Sair de nossas sepultaras jamais poderia ser iniciativa nossa. Mas somente Aquele que venceu a morte e ressuscitou e nos deu vida. Somente o Senhor poderia realizar este milagre.

Mas além de abrir a sepultura, restituir a vida, fará que com que o povo reconhecesse o Deus da vida que vence a morte e conduz seu povo de volta à terra. O Senhor ensinaria a Israel que Ele é o Senhor: “sabereis que eu sou o Senhor”. Esta expressão parece várias vezes na Bíblia. Deus falou esta frase quando Ele tirou o seu povo do Egito. Também foi dita quando o povo de Israel estava no deserto e murmuravam contra Deus. Em nosso texto, o Senhor mostra ao povo que seu plano estava completo, e que o povo, agora, deveria reconhecer sua soberania.

Estimados irmãos! Quem sabe, você não está vivendo esse momento, andando sem rumo, achando que o seu problema não tem mais jeito, que está jogado no vale do esquecimento, sentindo-se impotente, pequeno, sem saber como dessa situação.  O Senhor Jesus é a nossa esperança, para todo aquele que Nele crer. Ele é uma fonte da vida abundante, Ele é a resposta para todo o tipo de dificuldade. Ele está sempre pronto para estender sua mão e nos levantar quando estamos caídos. Sem Cristo, somos cadáveres, corpos sem vida, um monte de ossos secos sem valor algum. Com Cristo: renascemos da morte para a vida. Amém

 

                                            ANOTAÇÕES

 O termo “quatro ventos” é uma expressão acadiana que se refere aos quatro pontos cardeais da terra

A palavra “espírito” é a tradução do hebraico ruach. É traduzida pela NVI, neste capítulo, como “respiração” (vs. 5, 6, 8, 9, 10), duas vezes por “Espírito” (vs. 1 e 14) e uma vez como “vento” (v. 9). A palavra, em hebraico, aparece 378 vezes no Antigo Testamento e 52 vezes em Ezequiel. Neste estudo, ao invés de respiração ou espírito, empregarei a expressão “fôlego de vida”.

Em hebraico e grego "espírito” significa ar em movimento, hálito ou vento. Por isso também é sinal ou princípio de vida (Gn 6,17; 7,15; Ez 37,10-14), a força vital (Jr 10,14), a sede dos sentimentos, pensamentos e decisões da vontade (Ex 35,21; Is 19,3; Jr 51,11; Ez 11,19). Deus é que dá o espírito e age no homem pelo seu espírito (Gn 6,3; Ez 2,2 )

Nabucodonosor levou cativos os judeus de Jerusalém para a Babilônia em três etapas: A primeira etapa ocorreu em 605 a.C., sob o reinado de Joaquim, rei de Judá, Nabucodonosor sitiou e tomou Jerusalém. Levou as pessoas proeminentes do país, além dos tesouros da casa de Deus e da casa do rei. Essas pessoas foram deportadas para Babilônia, entre elas Daniel e seus três amigos. A segunda em 597 a.C., 10.000 cativos foram levados à Babilônia, estando Ezequiel entre eles. E a terceira em 586 a.C. as forças de Nabucodonosor destruíram totalmente a cidade e o templo, e a maioria dos sobreviventes foi transportada à Babilônia.

Ezequiel foi chamado e comissionado por Deus para o exercício do ministério de profeta e sacerdote, cujo nome significa “Deus fortalece”. Era de família sacerdotal (1.3) e passou os vinte e cinco primeiros anos da sua vida em Jerusalém. Seu ministério ocorreu durante a hora mais tenebrosa da história do AT: os sete anos que precederam a destruição, em 586 a.C. (593-586 a.C.), e os quinze anos seguintes (586-571 a.C.). Estava se preparando para o trabalho sacerdotal do templo quando foi levado prisioneiro à Babilônia em 597 a.C.

Uma vez no exílio, os israelitas vivem uma situação de desolação. Sentiram-se abandonados e distantes do Deus Todo Poderoso. Sentiam-se como que rejeitados por Deus. Estavam totalmente sem esperança de mudança, e chegaram a seguinte conclusão: Estamos de todo exterminados. Em meio a situação de desalento, Deus chamou e enviou Ezequiel para ser profeta ,mestre ,arauto. Foi necessária a ajuda de Deus para que Ezequiel pudesse contemplar a realidade tal qual se apresentava. O Senhor leva o profeta a olhar aquela situação com objetivo de pregar, falar, transmitir ao povo a mensagem da Palavra de Deus, uma mensagem de esperança e salvação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário