segunda-feira, 29 de setembro de 2025

TEXTO: LC 17.1-10

TEMA:    VIVENDO COMO SERVOS FIÉIS NO REINO DE DEUS.

Estimados irmãos! Que a paz do nosso Senhor Jesus Cristo nos acompanhe neste dia. Convido-os a abrir suas Bíblias em Lucas  , capítulo 17, versículos 1 a 10, e refletirmos sobre a nossa mensagem. O nosso tema é: "vivendo como servos fiéis no Reino de Deus." Como?A resposta de Jesus é clara e direta. Ele presenta quatro respostas:

Primeiro, tendo cuidado com o impacto de suas ações .Jesus ensinou que seus discípulos devem tratar os pequeninos com grande cuidado e respeito. Diferentemente dos fariseus, que os desprezavam e causavam escândalos que afastavam as pessoas de Deus, um verdadeiro servo de Deus deve evitar atitudes que levem outros ao pecado. Esses escândalos não apenas enfraquecem a fé dos recém-convertidos, mas também prejudicam a unidade entre os crentes.

Segundo, tendo  responsabilidade de perdoar. Jesus ensina que o perdão é uma marca essencial de quem O segue. Ele deixa claro que o perdão não tem limites — “sete vezes no dia” simboliza uma disposição constante de perdoar.Um verdadeiro servo de Deus não guarda rancor, nem vive em ressentimento. Ele perdoa. E não perdoa porque sente vontade, mas porque compreende o quanto já foi perdoado. Vive o Evangelho não apenas com palavras, mas com atitudes — e o perdão é uma das mais poderosas e visíveis delas.

Terceiro, tendo um fé autenticidade e genuína.Jesus compara a fé ao grão de mostarda, pequeno, mas com grande potencial. A fé verdadeira começa de forma simples, mas cresce e se fortalece com o tempo na vida de quem segue a Cristo com sinceridade. Para viver os ensinamentos de Jesus, como o perdão e a reconciliação, é essencial ter uma fé verdadeira. Os discípulos, ao reconhecerem suas limitações, pediram mais fé. No entanto, Jesus ensinou que não importa a quantidade, mas sim a autenticidade da fé — uma fé pura, sincera, sem egoísmo ou falsidade, nascida de um coração íntegro e coerente com a vontade de Deus.

Quarto, tendo  humildade.Jesus convida os seus discipulo a ter profunda humildade. Ensina que, mesmo após cumprir as obrigações espirituais e obedecer aos mandamentos, não devem se vangloriar ou esperar méritos especiais, pois apenas realizar aquilo que foi pedido. O verdadeiro servo de Deus age por amor e obediência, não por reconhecimento ou recompensa. O foco deve estar na fidelidade e na disposição de servir, com humildade, sem esperar aplausos ou elogios.

Estimados irmãos! Durante todo o seu ministério, Jesus foi criticado pelos líderes religiosos de sua época. Eles se escandalizavam com Jesus e com Suas palavras, armando “ciladas” diante dos outros e considerando a cruz de Cristo um “escândalo”.Como consequência, esses líderes levavam as pessoas a pecar por meio de suas palavras e atitudes. Em todos esses casos, observa-se que eles permitiam que as pessoas tropeçassem, pecassem e perdessem a fé dos pequeninos. No entanto, Jesus diz aos Seus discípulos: “É inevitável que venham escândalos” (v.1a). O termo grego σκάνδαλον  significa “tropeço”, “armadilha” ou “cilada”. Ele se refere a um objeto colocado no caminho de alguém para fazê-lo tropeçar, ou a uma “isca” ou “engodo” para atraí-lo para fora de seu caminho e arruiná-lo. É, em suma, uma “atração” que leva à destruição. Contudo, o termo vai além da ideia de tropeçar, denotando sempre a destruição espiritual.

Jesus deixa claro que é impossível que não haja escândalos. Eles virão, e muitos tropeçarão e cairão por causa deles. Muitos que professam a fé, como era o caso dos fariseus que zombavam de Jesus, agirão de maneira inadequada e vergonhosa, dando maus exemplos. A razão pela qual o escândalo é inevitável é porque vivemos em um mundo imperfeito, corrupto e que jaz no Maligno. O mundo está cheio de armadilhas que podem seduzir os incautos ao erro sobre as Escrituras, a salvação e a vida cristã. Acima de tudo, essas armadilhas são estabelecidas pelas mentiras dos falsos mestres, particularmente as mentiras e blasfêmias que os escribas e fariseus espalhavam sobre Jesus Cristo. Na verdade, quando provocamos escândalos, promovemos desunião, levantamos falso testemunho e enfraquecemos a fé dos pequenos, em vez de fortalecê-los. Mas o que fazer quando agimos desta forma? Vamos levar o escândalo adiante, ou vamos praticar o que o Senhor Jesus está nos ensinando neste texto?

Ocorre que, Jesus adverte os que praticam o escândalo. Ele avisou que o julgamento viria sobre aqueles que fizessem com que os pequeninos tropeçassem: “ai do homem pelo qual os escândalos vem!” (v.1b). Ai daquele homem que for responsável por colocar a armadilha. O termo “ai” (οὐαί) é uma exclamação de pesar, tristeza, preocupação como: “ai de mim, meu Deus!” Esta foi uma advertência direcionada possivelmente aos fariseus que estavam dificultando os pequeninos a dedicarem a fidelidade que leva ao reino do céu. Mas o que nos orienta as Escrituras sobre esta questão: lemos em Romanos 14.13 diz que não devemos colocar pedra de tropeço ou obstáculo no caminho do irmão. Em 1 Coríntios 10.32 adverte os cristãos a “não se tornarem motivo de tropeço, nem para judeus, nem para gregos, nem para a igreja de Deus.” Portanto, os cristãos não devem fazer com que os irmãos caiam em pecado, nem tampouco impedir que aqueles querem seguir a Cristo. Que tipo de exemplo você está ensinando para aqueles que estão te seguindo? Cada um de nós precisa dar atenção à advertência que Paulo deu a Timóteo, “. . . seja um exemplo para os fiéis na palavra, no procedimento, no amor, na fé e na pureza” (1 Timóteo 4.12).

Você também pode ser uma pedra de tropeço na vida dos pequeninos! Mas se isto ocorrer, o castigo seria severo, uma morte horrível: “Melhor fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma pedra de moinho, e fosse atirado no mar, do que fazer tropeçar a um destes pequeninos”. (v.2). Neste contexto o termo pequeninos (μικρός) significa pessoas convertidas, que já o seguiam, já o aceitavam pela fé. A pedra de moinho descrita aqui é uma rocha grande, redondas e pesada onde eram triturados os grãos. Não sabemos o tamanho da pedra, mas qualquer pedra que fosse amarrada no pescoço e jogado ao mar seria uma sentença de morte certa. Que morte horrível! Mas há um outro castigo terrível, algo pior do que uma pedra no pescoço, para aqueles que procurasse desviar os pequeninos do caminho da salvação, de fazê-los cair no pecado, de arrastá-los pelo exemplo, palavras e engano ao mal:  o castigo eterno no inferno (Mateus 10.28).

Devemos ser cuidadosos para não ser tropeço na vida dos pequeninos, pois o Senhor disse, enfaticamente, aos seus discípulos: “Acautelai-vos “. Este verbo no grego προσέχω significa “assistir a si mesmo, dar atenção a si mesmo ou ter cuidado”. Dessa maneira, tudo deve começar comigo mesmo! Ou seja, devo ser cuidadoso a fim de não me tornar em escândalo (armadilha, cilada) para ninguém, com os meus pecados. Quanto cuidado é necessário da minha parte! Como necessito de dobrada atenção! Este deveria ser o procedimento dos discípulos. Por isso, Jesus ensina como proceder sobre a necessidade de perdoar um irmão. É um grande desafio que Jesus lança aos discípulos: ter a disposição para perdoar. Sendo assim, Jesus estabelece um certo procedimento que os discípulos deveriam observar ao perdoar o irmão. Vejamos dois pontos:  

Primeiro: “Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o” (v.3a). O termo ἐπιτιμάω traduzido por repreender significa ainda acusar, admoestar, reprovar, censurar severamente. Este deve ser o nosso procedimento: dizer ao irmão de forma clara, você errou! Seu comportamento é reprovável! O pecado não pode ser negligenciado, nem tratado com leviandade. É evidente que a pessoa não vai gostar. Ninguém gosta de ouvir que está errado. Mesmo não gostando, precisa ser advertida. Lemos em Mateus 18.15: “Ora, se teu irmão pecar, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, terás ganho teu irmão.” O livro de Provérbios nos incentiva a aceitar as admoestações e usá-las como uma oportunidade para fazer as devidas correções, apesar da repreensão ser dolorosa. Mas de que forma devemos repreender os que praticam escândalos?  Paulo incentivou Timóteo a fazer apelos às pessoas e não as repreender de uma maneira áspera (1 Timóteo 5.1-2). Áquila e Priscila mostraram sabedoria ao conversarem com Apolo em particular para ajudá-lo a aprender o caminho de Deus com mais precisão (Atos 18.24-26). O objetivo é recuperar o pecador, fazendo com amor e mansidão, e não apenas cumprir o nosso dever de admoestá-lo. Que o Senhor nos ajude a corrigir os outros quando for necessário, com amor. E, quando formos corrigidos, que aceitemos a correção com humildade.

Segundo: o perdão é necessário. Deus é bastante enfático sobre isto: “se ele se arrepender, perdoa-lhe.” (v.3b). Entende-se por arrependimento (metanoia) mudança de mente, abandonar conscientemente o pecado e voltar-se para Deus. Já o termo ἀφίημι (perdão) significa enviar para outro lugar, deixar ir abandonar, não guardar mais. O perdão é um ato de misericórdia, de compaixão. Ele é fruto de um coração compassivo e benigno. Arrepender-se e perdoar são duas palavras que estão interligadas, sendo que o arrependimento deve preceder o perdão. Mas por que o arrependimento é necessário?  Vamos entender!  Primeiramente, sem arrependimento não há perdão dos pecados. Todos, sem exceção, necessitam de arrependimento para com Deus. E as palavras de nosso Senhor Jesus Cristo são claras, enfáticas e distintas: “Se não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis”. (Lucas 13.3). Eis a necessidade do arrependimento para que haja perdão. O perdão é, portanto, uma marca dos filhos de Deus. "Perdoai-vos uns aos outros, como Deus vos perdoou em Cristo”. Deus tem nos dado seu perdão gratuitamente, sem que o merecêssemos, e espera que usemos do mesmo espírito misericordioso para com quem nos ofende. Ele deseja ver o homem abandonando os seus pecados para os quais deseja obter perdão.

Jesus não estabelece limite para o número de vezes, em que uma pessoa deve ser perdoada. Ele afirma: “Se, por sete vezes no dia, pecar contra ti e, sete vezes, vier ter contigo, dizendo: Estou arrependido, perdoa-lhe.” (v.4). “Sete vezes no dia!” Sente é o número da perfeição, totalidade. Qual o significado que Jesus queria transmitir aos discípulos? A expressão, “sete vezes no dia”, proferida por Jesus, significa que o perdão não tem limites. Ele não estabelece um limite para perdoar! Devemos praticá-lo sempre, sem contar quantas vezes fomos ofendidos. Enfim, o que devemos fazer é perdoar e esquecer sem guardar qualquer ressentimento e sem qualquer tentativa de vingança contra nossos ofensores. Jesus queria que os discípulos entendessem esta verdade vital: o perdão não é medido pelo número de vezes que alguém nos ofende. Ele deve ser incondicional e infinito. Diferente como pensavam as rabinos. Eles tinham uma concepção de que se uma pessoa pecasse contra alguém uma vez, deveria perdoar. Se ela pecasse duas vezes, também deveria perdoar. Se ela pecasse três vezes, da mesma forma deveria perdoar. Mas se ela pecasse quatro vezes, deveria retribuir-lhe na mesma moeda. Eles achavam suficiente perdoar uma pessoa três vezes. Depois disso, a justiça exigia retribuição.

Diante desta exigência de Jesus sobre o perdão, os discípulos reconhecem suas limitações, pois se veem pequenos, frágeis, limitados e incapaz o suficiente para praticar tal atitude. Eles sentem que não lhes basta a fé que vivem para responder o chamado de Jesus. Os discípulos apesar de estarem sempre com Jesus, lutaram com a falta de fé. Mesmo, diante da proximidade do sofrimento de Jesus na cruz, eles pedem a Jesus: “Aumenta-nos a fé.” (v.5). O verbo προστίθημι (aumentar) no grego literalmente significa “acrescentar, adicionar, desenvolver ou crescer”. Jesus não responde diretamente, pois quer dar a entender que a petição não está bem formulada. Ele não lhes podia aumentar a fé, por mínima que fosse, pois a fé não se trata de quantidade, mas de autenticidade. Jesus tira dos discípulos o conceito de maior ou menor em termos de fé, para o de uma fé genuína. A correção dessa falsa perspectiva foi necessária, pois o pedido, aparentemente piedoso, poderia esconder uma indisposição para obediência ao Senhor. Além disso, exalta a capacidade humana de gerar dentro de si mesmo uma “fé” que, na verdade, não passa de uma fé no “eu”. A fé verdadeira não vem de nós, mas de Deus: “porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus;” (Ef 2.8). Em outras palavras:  não precisamos de uma grande fé, porque uma pequena fé, sendo genuína, faz grandes coisas.

Depois de receber um pedido sobre a fé aumentada, o Senhor Jesus desvia a atenção da quantidade da fé para o objeto da fé. Certamente, iria de uma vez por todas, esclarecer as possíveis dúvidas existentes na vida de seus discípulos. Ele fortalece a fé dos discípulos ao contar uma parábola: “Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar; e ela vos obedecerá”. (v. 6). Jesus usa dois termos para ilustrar sobre a fé. Primeiro, Ele fala sobre o termo σίναπι (mostrada). Nome de uma planta que nos países orientais brota de uma pequena semente e chega à altura de uma árvore. Esta planta é usada como tempero, remédio e alimento em várias regiões. O segundo termo é sobre συκάμινος (amoreira). É uma árvore robusta que chega a uns 6 metros de altura. Tem um sistema de raízes tão extenso e profundo. Seus frutos são vermelho-escuros ou pretos, e suas folhas são grandes e têm formato de coração.

O que Jesus nos ensina nesta analogia? O grão de mostarda é uma semente pequena. Aparentemente, incapaz de suscitar grandes expectativas. Mas quando é plantado na terra, ela cresce de forma impressionante.  Seu poder é sólido e duradouro, tornando-se cada vez maior e acontece algo grandioso, e, finalmente, se torna aquilo que deve ser, ou seja, uma árvore em cujos ramos "aninharam-se as aves do céu" (Lc 13.19). Através desta ilustração, Jesus compara o pequeno grão de mostarda a nossa fé. Ela cresce a partir de dentro, como o grão de mostarda. Amadurece no coração de quem vive como discípulo e seguidor de Jesus. Segundo Paulo, se cremos em Jesus Cristo “nosso interior vai se renovando de dia em dia” (2Co 4.16). Por isso, nada lhe será impossível, pois aqueles que possuem tal fé pode fazer coisas incríveis, que o Senhor retrata ao afirmar: “direis a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar; e ela vos obedecerá.” (v.6b).

Portanto, Jesus   estava empenhado em mostrar aos seus discípulos que a fé não conhece impossibilidades, que qualquer “tamanho de fé” pode realizar grandes coisas. Em outra ocasião Jesus disse que se alguém tiver fé genuína, colocada no grande Deus e em fazer a Sua vontade (em prática), poderá dizer aos montes que se transportem de lugar (Mateus 17.20). Aqui se fala do poder da fé que nos capacita para fazer aquilo que nos parece impossível. Significa que não há nada impossível para aquele cuja confiança está firmada verdadeiramente em Deus. O que é impossível para os homens é possível para Deus!  A resposta de Jesus é uma palavra de incentivo, de encorajamento e motivação diante do pedido dos discípulos: “Aumenta-nos a fé!”

No entanto, após estes ensinamentos os discípulos  poderiam ficar orgulhosos de si mesmos. Poderiam imaginar que, uma vez tendo uma fé genuína, os habilitasse a realizarem grandes coisas. Então, poderiam perguntar:  O que vamos ganhar? Qual a nossa recompensa? Mas antes que os tornassem vaidosos e orgulhosos, Jesus  faz uma analogia, fazendo uma relação entre um senhor e seu servo, cuja a única obrigação do servo é fazer o que lhe fora pedido: “Qual de vós, tendo um servo ocupado na lavoura ou em guardar o gado, lhe dirá quando ele voltar do campo: Vem já e põe-te à mesa?” (v.7). O servo arava o campo, alimentava o gado e cumpria todas as tarefas diárias. Quando voltava do trabalho no campo não tinha o direito de ser prontamente servido ou convidado a sentar-se à mesa com o seu senhor. Pelo contrário, seu dever era continuar servindo na casa:  “ Prepara-me a ceia, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo; depois, comerás tu e beberás?” (v.8). Jesus então enfatiza que o servo não deve esperar recompensa, honra ou agradecimento apenas por ter feito o que já era sua obrigação. E ainda afirma: "Porventura agradecerá ao servo, por ter este feito o que lhe havia ordenado?" (v.9).O objetivo de Jesus não era de despreza-los e sim de lembrá-los que seu valor, bem como sua utilidade, era servir ao Senhor. E, por isso, não tinham direito de exigir recompensa

Jesus conclui esse ensinamento com uma chamada à atitude correta:  “Assim também vós, depois de haverdes feito quanto vos foi ordenado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos apenas o que devíamos fazer.” (v.10). Mas, afinal, qual o ensinamento que Jesus quis passar para nós? Então, vejamos: o termo δοῦλος significa um escravo, alguém que se rende à vontade de outro. Já o termo ἀχρεῖος é traduzido como alguém inútil, que não serve para nada. Outros preferem o sentido de “sem mérito”. Mas em que sentido “somos servos inúteis”? Três pontos merecem destaque: primeiro, devemos reconhecer que não somos úteis por nós mesmos. Não temos nada para dar ao Senhor. Segundo entender que, tudo que temos de utilidade é Deus quem nos dá. Todo o nosso fazer é dado pelo Senhor. É Ele quem nos dá dons e talentos. Não devemos esperar uma recompensa ou reconhecimento imediato como se tivéssemos feito algo "a mais" ou extraordinário. E, terceiro, apenas cumprimos o nosso dever. Estaríamos errados se não cumpríssemos o nosso dever. Então, “somos servos inúteis.”

Hoje, encontramos muitos servos “inúteis” se vangloriando de suas obras grandiosas. São meros cumpridores de obrigações em troca de pagamento ou reconhecimento. Querem honra, méritos, elogios, medalhas, poder e destaque na vida. Querem que as suas obras realizadas, sejam classificadas como méritos, pelo fato de servirem a Deus. Você já sentiu alguma vez que merece um crédito extra por servir a Deus? Achando que é um cristão obediente pelos seus próprio mérito e Deus irá recompensa-lo? Agir assim, seria vanglória! Para quem vive buscando glórias terrenas, e diz-se cristão, é oportuno meditar nas palavras de Paulo: “... longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo.” (Gálatas 6.4).

Qual deve ser o nosso procedimento? Devemos servir por amor a Deus e ao próximo, sem buscar reconhecimento ou recompensa humana. Nosso serviço não nos dá direito a mérito, pois fazemos apenas o que nos foi ordenado. A verdadeira recompensa virá no céu, não por merecimento, mas pela graça de Jesus, e não pelas nossas obras ou méritos.Devemos sair da comodidade e cumprir o que Deus nos ordenou — evangelizar, amar, perdoar, obedecer e temer ao Senhor. Ao fazermos isso, apenas cumprimos nosso dever como servos. Ser chamado de "servo inútil" mostra que Deus espera mais de nós, pois somos instrumentos usados por Ele para expandir Seu Reino e glorificar Seu nome.Devemos servir a Deus com fidelidade, mesmo sem reconhecimento ou recompensa, pois Ele não nos deve nada. 

Estimados irmãos! Vamos viver como servos fiéis no Reino de Deus! Cumprindo o que Deus nos ordenou,pois somos instrumentos usados por Ele para expandir Seu Reino e glorificar Seu nome. Amém!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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