TEXTO: Fp 3. (4b-7) 8-14
TEMA: ESQUEÇA O PASSADO E PROSSIGA PARA O ALVO QUE É CRISTO!
Em todas as nossas atividades procuramos um alvo, um objetivo final, algo que se procura alcançar ou atingir. A criança que vai à escola tem por alvo aprender a ler e escrever. O jovem que entra na faculdade sonha em ser médico ou engenheiro. O professor na escola faz seu planejamento em função de objetivos. Entendo que você também tem um alvo em sua vida. Você tem tem alcançado este alvo? É preciso lutar, prosseguir é perseverar para alcançá-lo.
No entanto, há um outro alvo que precisamos alcançar. O nosso alvo deve ser Cristo. Conforme o texto, Paulo conheceu este alvo. Mas no principio seu alvo era destruir a religião cristã. Era um fariseu que perseguia os seguidores de Jesus. Contudo, depois que foi convertido, deixou no esquecimento o seu passado, as suas tradições religiosas, e tudo aquilo que lhe atrapalhava de prosseguir para o alvo, que é Cristo. E foi por este alvo que ele se empenhou seriamente no sentido de conduzir muitas pessoas a Cristo, por meio de sua pregação e testemunho. Este foi o maior prêmio que conquistou em sua vida!
Somos também convidados a prosseguir para o alvo. Mas precisamos esquecer, ignorar, destruir, apagar tudo aquilo que pensamos, falamos e realizamos em desconformidade com a santa vontade de Deus. Este deve ser o nosso objetivo,pois o nosso alvo é Cristo. Ele deve ser a prioridade de nossa vida, a razão da nossa existência. A nossa fé em Cristo é algo ,infinitamente, maior e mais valioso em comparação com as velhas tradições, méritos. Não é possível continuar vivendo valores antigos quando se decide viver a partir dos valores do Reino de Deus, porque nada vale termos méritos e lucros, se o nosso alvo não é Cristo. É claro que as coisas têm um valor em si; a pessoa em si tem prestígio, mas Jesus Cristo é tanto mais sublime que tudo que somos e temos.
Você tem prosseguido para o alvo? Lembre-se não temos neste mundo cidade permanente. A nossa pátria está nos céus onde há eterna felicidade. Vamos deixar tudo aquilo que nos impede de seguir a Cristo!
Paulo estava preocupado com a comunidade de Filipos, pois havia pessoas que estavam estabelecendo critérios para selecionar quem é aceito ou rejeitado. Um desses critérios era a circuncisão. Sendo assim, ele alertou e aconselhou os verdadeiros cristãos, daquilo era essencial na vida com Cristo. Três vezes, ele adverte: “Acautelai-vos” (lit., "vigiai, estai atento"). E de uma maneira severa, afirma: “Acautelai-vos dos cães!” (v.2). Os judeus consideravam os cães como criaturas perigosas, desprezíveis e impuras. A referência aqui é, sem dúvida, aos judaizantes. Era um grupo preso às antigas formas, cerimônias da Lei de Moisés e tradições nacionais. Confiavam em si mesmos e em sua própria justiça. Argumentavam que os novos convertidos precisavam submeter-se à lei da circuncisão, antes de se tornarem cristãos. Paulo os chama de cães. Eram semelhantes, com seus “latidos moralistas”, prejudicando o crescimento espiritual da congregação, fazendo com que muitos se submetessem aos ritos da antiga aliança, na qual Jesus Cristo, já havia cumprido,
Paulo também se refere às mesmas pessoas ao dizer que eram maus obreiros: “Acautelai-vos dos maus obreiros!” (v.2b). Eram professores judaizantes que ensinavam doutrinas errôneas. Presume-se que seus ensinamentos se constituíam muito em insistir nas obrigações dos ritos e cerimônias judaicas, ao falar da vantagem de ter nascido judeu e ao insistir no cumprimento da Lei para justificar-se diante de Deus. Dessa maneira, seus ensinamentos tendiam a deixar de lado a grande doutrina da salvação pelos méritos de Cristo. Enfim, Paulo exorta os filipenses a tomar cuidado com a falsa circuncisão: “Acautelai-vos da falsa circuncisão!” (v.2c). No Antigo Testamento, esse ritual marcava quem pertencia ao povo de Deus. A circuncisão era o sinal da Aliança de Deus com o seu povo. E era a principal questão levantada pelos judaizantes. Os mestres judaizantes ensinavam, que a perfeição espiritual era possível para aqueles foram circuncidados e que guardavam a Lei. Na verdade, eles defendiam o valor da circuncisão, pois era o selo da aliança que representava e lembrava o sentido das promessas de salvação, ou seja, era necessário para a salvação.
O apóstolo Paulo refutou o principal ensino dos judaizantes, mostrando que o importante não era a circuncisão física. Quando Jesus veio a circuncisão tornou-se desnecessária, já não era uma exigência. Neste sentido, Paulo corrige o pensamento dos judaizantes, e afirma que essas coisas não tinham mais valor para a salvação.Em Jesus, esse ritual já não é mais necessário visto que a nova aliança com o ser humano aconteceu através da morte do Filho de Deus na cruz. A antiga aliança que Deus tinha estabelecido com o seu povo exigia obediência estrita à lei mosaica, que exigia que Israel realizasse sacrifícios diários para expiar o pecado. Mas agora Jesus Cristo é o mediador da nova aliança, e a sua morte na cruz é a base da promessa (Lucas 22.20). Promessa que Deus faz com a humanidade de que perdoará o pecado e restaurará a comunhão com aqueles cujos corações estão voltados para Ele. O povo de Deus agora é definido em termos de sua relação com Jesus ( Gl 3.16, 29), e não de sua relação com Jacó/Israel.
Paulo entendia que a única condição para a salvação, tanto de judeus como de gentios, era a fé em Cristo (At 10.44-48). Da mesma forma, no Concílio de Jerusalém (Atos 15) a liderança da Igreja Primitiva chegou à conclusão de que somente a fé em Jesus Cristo é que pode trazer salvação tanto a judeus como a gentios. Diante destas colocações, mostrou que a circuncisão não era o mais importante naquele momento, mas sim os sinais no coração. O apóstolo Paulo, repete esta mesma ideia em Romsnos 2.29: “ Porém judeu é aquele que o é, interiormente, e circuncisão é a do coração, pelo Espírito, não segundo a letra, e cujo louvor não procede de seres humanos, mas de Deus.” Não bastava ser fisicamente circuncidado, precisava ser espiritualmente e internamente consagrado a Deus. De que adiantaria alguém ser circuncidado, mas seu coração ser maldoso e não agradava a Deus.
Paulo reforça que a verdadeira circuncisão ocorre no nosso coração por meio de Cristo Jesus: “Porque nós é que somos a circuncisão, nós que adoramos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em Cristo Jesus, e não confiamos na carne.” (v.3). Paulo usa outra palavra grega traduzida igualmente por circuncisão para aludir aos crentes genuínos que estão em Cristo: περιτομή. Este termo significa cristãos separados da multidão impura e verdadeiramente consagrados a Deus. Estes são os que fazem parte do povo de Deus, porque passaram pela circuncisão espiritual (Rm 2.25-29; Ef 2.11; Cl 2.11). Agora,fazem parte da nova aliança, porque aceitaram o Cristo que morreu e ressuscitou. Eles constituem o verdadeiro povo da aliança e os que efetivamente estão numa relação especial e única com Deus. Isto ocorre quando adoramos a Deus no Espírito. Quando rendemos culto a Deus, não pela observância de práticas externas, mas por um culto verdadeiro a Deus.
Paulo faz uma explanação sobre este assunto. Na verdade, apresenta o seu curriculo. colocando-se por um momento no lugar dos judaizantes. Ele argumenta que se os privilégios externos da carne, tivessem méritos próprios, teria muito mais condições em colocar a confiança na carne. Confiar na carne significa confiar em si mesmo, nos próprios méritos e na própria autopiedade. Vejamos ,então, os seus argumentos: ele afirma que foi circuncidado ao oitavo dia, que nasceu judeu e não era prosélito, pois, em se tratando de prosélitos, a circuncisão era feita somente na idade adulta. Pertencia à linhagem de Israel, da tribo de Benjamim. A tribo de Benjamim recebia lugar especial na aristocracia israelita. Era hebreu, ou seja, nascido de pais hebreus, e que, ao contrário de muitos dos seus compatriotas, ainda sabia falar o idioma hebraico. Quanto à lei, era fariseu, alguém que guardava meticulosamente toda a lei mosaica. Quanto ao zelo, perseguidor da igreja. A expressão ser zeloso traz consigo sugestões de “perseguidor”.(v.5). Ele discorre sobre o zelo que possuía antes de sua conversão, quando perseguia a Igreja e pensava estar tributando culto a Deus. E por fim, no que diz respeito à justiça, ele afirma: “quanto a justiça que há na lei, irrepreensível”, ou seja, Paulo entendia que não havia nenhuma exigência da Lei, que ele não tinha cumprido. (v.6).
Esse era o “grandioso” currículo do apóstolo Paulo. Ele era um grande intelectual do seu tempo. Portanto, quem deveria se vangloriar, era ele. Não havia dúvidas disso. Mas por amarga experiência o apóstolo testifica que essas coisas não lhe deram um conhecimento pessoal de Deus. Porém, tudo isso ficou no passado. Ao pertecer a Cristo, Paulo descobriu que, aquilo que para ele era importante, não tinha mais valor. Toda a sua religiosidade e posição não valiam nada para Deus. O seu maravilhoso currículo não tinha valor algum diante de Deus. Quando Paulo compreendeu, ele analisa o ganho numa perspectiva diferente: “Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda.” (v.7a). Paulo aqui está usando um jargão comercial. O termo grego κέρδος (ganho) está no plural, ao passo que ζημία (perda) está no singular. Significa que antes, Paulo possui muitas vantagens, visto que cada uma tinha valor em si mesma. Ele confiava em sua perspicácia intelectual, em seus ideais humanistas, em suas virtudes pessoais, em sua vida disciplinada, em sua honestidade e até em seu exercício religioso — e os apresenta a Deus como se merecessem salvação. Enfim, ganhou muito diante dos homens. Era uma vida cheio de lucro , ou seja, de prosperidade em meio aos judeus.
No entanto, a visão que Paulo adquiriu sobre Cristo, o fez mudar os seus parâmetros de avaliação das coisas. Ele considerou tudo o que tinha de valor em sua vida, como perda. Aquilo que antes era vantagem, ganho, lucro se transformou simplesmente em perda, coisas inúteis. A palavra perda indica aquilo que foi danificado ou não serve para mais nada. Aquelas coisas que Paulo considerava importantes, perderam a importância. E tudo isso por um único motivo, que ele mesmo explica: “para que possa ganhar a Cristo”. (v7b). Elas não tinham valor algum, em comparação com o valor eminente que havia conquistado em Cristo. Ora, as maiores coisas que um homem pode conseguir aqui nessa vida nada se compara com "a sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus" (v. 8a). A verdade é que o conhecimento de Cristo é tão valioso que todo o seu currículo ficou sem valor algum. Ele não somente considerava todas essas coisas perda, mas até as chamou de refugo. O termo grego σκύβαλον, traduzido por refugo, traz o significado de lixo, resto.(v.8b). Isto demonstra que tudo que possuia não se comparava com o conhecimento de Cristo.
No entanto, Paulo ainda tinha outra questão para refletir: “ não tendo justiça própria, que procede de lei.” (v.9a). Paulo revela o caráter inútil da justiça que estava na lei. Afirma que sua própria justiça, que se baseava naquela lei, também era vão, pois era obtida em conformidade com os preceitos da religião judaica. Nenhuma quantidade de esforços religiosos podem nos fazer perfeitos diante de Deus. Para o apóstolo Paulo a única justiça verdadeira era aquela que é mediante a fé em Cristo: “ a justiça que procede de Deus, baseada na fé.” (v.9b). Portanto, não é através das nossas obras, dos nossos próprios méritos que alcançaremos a justiça de Cristo. Esta justiça deve ser renunciada, para que sejamos justificados pela fé.
Portanto, o apóstolo Paulo deixa claro que seus títulos e honras do passado de nada valem na caminhada cristã. Aqui está uma verdade desafiadora lançada pelo apóstolo: títulos, honras e poder não significam ,absolutamente, nada para Cristo. Afinal, isso não é capaz de nos salvar e, tão pouco, livrar-nos do pecado. Será que, por vezes, a justiça dos fariseus não encontra morada em nossos corações? Será que com nossas atitudes e posicionamentos de vida, agradam a Deus? Lembre-se: não é o orgulho, posição, mérito ou ações próprias que agradam a Deus. Quantas obras aprovadas pelos homens, que Deus rejeita? Quantas posições honradas pelos homens, que Deus não reconhece? Quantos bons nomes, que para Deus são puro e simples disfarce? Devemos suplicar como o publicano: “Ó Deus, sê propício a mim, pecador!” Reconheço que não mereço nada da tua parte, a não ser castigo, sabendo disso, te peço compaixão, misericórdia pelo os meus pecados.
Paulo descobriu o que importa é Cristo e nada mais, pois em Cristo tinha um grande objetivo: “para o conhecer, e o poder da sua ressurreição, e a comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com ele na sua morte; para, de algum modo, alcançar a ressurreição dentre os mortos.” (vv.10 e 11). Conhecer a Cristo era o anseio mais ardente de Paulo ( Fp 1.20-24). Quando Paulo fala em conhecer a Cristo não é apenas uma ideia, um ideal, uma abstração,uma percepção mental. Não se trata de um subjetivismo ou de uma questão de mera experiência. Paulo não estava interessado meramente em fatos, nos milagres que Jesus realizou, nem em seus ensinamentos. Conhecer a Deus significa constatar que Deus é aquilo que Ele diz ser. Sendo asim, Paulo menciona três maneiras pelas quais queria conhecer Jesus:
Primeiro, Paulo queria conhecer Jesus no poder da sua ressurreição. Identificar-se com o Cristo crucificado. Desta forma, ele vê a ressurreição, não apenas uma evento histórico, que ,efetivamente, marcou toda a realidade da fé cristã, mas entende a ressurreição de Cristo como um poder presente em sua vida ,ou seja,uma nova vida por causa desta ressurreição. Se houver algo que nos ameaça e nos impede de participar da ressurreição de Cisto, precisamos considerar tal coisa refugo. Segundo, Paulo também queria conhecer a Cristo na comunhão de seus sofrimentos. Ele não somente vive em Cristo, mas também sofre. Em todos os lugares ( 2Co 4.7-11), Paulo ensinou que é pela participação no sofrimento de Cristo, que o poder da ressurreição é manifestado na vida do cristão. Por isso, conhecer a Cristo na comunhão de seus sofrimentos não é algo para ser temido, mas,sim,vivenciado. A última maneira pela qual Paulo queria conhecer a Cristo era por se identificar com Ele em sua morte. Isto demonstra a sua conformidade com a morte de Cristo, ou seja, participante das bênçãos desta morte. Portanto, Paulo vive a partir da morte de Cristo, a garantia daquele que virá futuramente quando haverá a ressurreição entre os mortos.
Há um outro detalhe importante que Paulo resalta. Ele entendia que ainda não havia completado tudo o que Deus tinha preparado. E para explicar esta questão, ele usa o termo “perfeição”. Ele afirma que ainda não tinha recebido a perfeição.(v.12a). No Antigo Testamento, as palavras “perfeição” e “perfeito” procedem do termo hebraico תָּמִים cujo significado é completo, correto, sem mancha. No grego, de modo geral, o termo τελειόω quer dizer completo, perfeito, plenamente. Ele tinha consciência de que não havia alcançado a perfeição. Mas estava seguindo em frente na sua luta. Tinha alvos determinados e, por isso, afirmou: “Mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus.” (12b).
Paulo, sabendo que ainda havia um caminho longo a ser percorrido, toma duas decisões importantes: primeiro, “esquecendo-me das coisas que para trás ficam.” (v.13a). Paulo declara que mesmo que não tenha alcançado seu alvo, ele deveria tentar novamente, mas era necessário esquecer das coisas que para trás ficam. Isso é, as suas experiências, o farisaísmo, sucessos, fracassos, alegrias, desapontamentos, tristezas e consolos. Agora, tudo isso era passado. Essa atitude é fundamental para quem quer seguir a Jesus. Ela implica em deixar de carregar o peso de coisas que já foram superadas e que insistimos em não nos desapegar. Ocorre que muitas pessoas não conseguem andar para frente. Ficam presas ao passado. Por isso, precisam libertar-se. A segunda decisão é prosseguir para o alvo: “Avançando para as que estão diante de mim.”(v.13b). A expressão “avançando” demonstra um tremendo esforço para frente. No grego esta expressão (ἐπεκτείνομαι) significa esticando-se, estendendo-se adiante. Ela era usada na linguagem dos desportista da época.
Este é o conselho de Paulo: “esquecendo” e “ avançando”. Quem corre em uma competição, não olha para trás, por cima do ombro, a fim de calcular que distância que já percorreu o concorrente. O corredor que olha para trás, perde a velocidade, a direção e a corrida. Enfim, quem corre, fixa os olhos na meta de chegada. A mulher de Ló, por ter olhado para trás quando a cidade de Sodoma estava sendo destruída, desobedecendo, assim, à orientação divina, foi transformada numa estátua de sal (Gn 19.26). Não faça como o povo de Israel quando libertado do Egito, enquanto caminhava rumo a terra que Deus lhes dera, a qual possuía grandes e maravilhosas bênçãos, pensava, muitas vezes, em retornar ao Egito, pois havia muita comida.
Faça como o apóstolo Paulo. Ele não fixou seus olhos no passado, como quem contempla, nostalgicamente, o que já se foi. Mas , como seguidor de Cristo, o seu objetivo não era olhar mais para trás, não parar no meio do caminho para ficar revivendo e ressentindo as coisas que deviam ter ficado para trás. Ele olhou para a frente, mirando o alvo. Não basta superar as coisas que nos atrapalham na caminhada. É preciso continuar caminhando para frente. Por isso, é preciso prosseguir rumo ao alvo, cuja orientação está centrada em Cristo. O que importa é continuar a mover-se. O desafio é manter-se firme na direção de Cristo.
Paulo nos ensina outro princípio para o sucesso nessa corrida, quando diz: “prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.”(v.14). O verbo διώκω tem a conotação de fazer correr ou fugir, afugentar, escapar; correr prontamente a fim de capturar um pessoa ou coisa. Isto significa que o atleta para vencer a corrida precisava ter determinação. Ele entrava no jogo determinado a vencer. Tendo como objetivo o σκοπός (alvo). Este termo significa que o atleta, com determinação, dirige seu olhar para o final da pista, a meta que pretende atingir, pois a palavra alvo se refere ,especificamente, à linha de chegada em uma corrida, na qual os corredores ,atentamente, fixam os olhos no final da corrida, para receber a coroa ou troféu (1Co 9.24-2 Tm 4.8). O prêmio significa recompensa por ter vencido a corrida, ou por ter chegado ao lugar demarcado.
Somos também convidados a prosseguir para o alvo. Mas precisamos esquecer, ignorar, destruir, apagar tudo aquilo que pensamos, falamos e realizamos em desconformidade com a santa vontade de Deus. Este deve ser o nosso objetivo,pois o nosso alvo é Cristo. Ele deve ser a prioridade de nossa vida, a razão da nossa existência. A nossa fé em Cristo é algo ,infinitamente, maior e mais valioso em comparação com as velhas tradições, méritos. Não é possível continuar vivendo valores antigos quando se decide viver a partir dos valores do Reino de Deus, porque nada vale termos méritos e lucros, se o nosso alvo não é Cristo. É claro que as coisas têm um valor em si; a pessoa em si tem prestígio, mas Jesus Cristo é tanto mais sublime que tudo que somos e temos.
Estimados irmãos! O passado já ficou para trás, devemos agora seguir em frente olhando somente para Jesus, como o nosso único alvo. Sejamos persistentes, a fim de receber o prêmio celestial para o qual Deus nos chama em Cristo Jesus. Amém!
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