terça-feira, 30 de agosto de 2022

 

TEXTO: DT 30.15-20

TEMA:  SEJAMOS SÁBIOS, ESCOLHEMOS UMA VIDA COM DEUS

 Nossas vidas são feitas de escolhas. Geralmente são escolhas difíceis de serem tomadas, pois sempre temos decisões que nortearão o nosso futuro. Por isso, a escolha nem sempre é fácil. Ficamos sempre à frente do certo ou errado, do bom ou ruim, da luz ou trevas, e, muitas vezes, nos deparamos sempre diante de uma encruzilhada, onde permanecemos um bom tempo, até conseguirmos decidir para que lado devemos ir

 Da mesma forma, tais decisões poderão trazer sobre nossa vida bênçãos, ou maldições. Nossas mentes tendem a fazer escolhas baseadas em modelos de pensamento e valores do mundo. Esses valores podem nos levar a decisões erradas. Daí a necessidade de fazermos a escolha certa para não vivermos de maneira frustrada, convivendo com fracassos. Precisamos entender a importância da obediência e desenvolver a disciplina no que se refere à vontade de Deus. Se formos obedientes, desfrutaremos do melhor desta terra.

 Nestes termos, Moisés propõe ao povo escolhas. Coloca duas opções: escolher o caminho da vida, do bem e da bênção ou escolher o caminho da morte, do mal e da maldição. Havia liberdade de escolha. No entanto, cada escolha tem a sua consequência. A escolha da vida está ligada ao grande mandamento do amor a Deus (v.16), Porém a desobediência, a negligência traria sobre eles a derrota e o fracasso. (v.18). Sejamos sábios e escolhemos uma vida com Deus!

 O povo de Israel estava em vias de entrar na terra que lhe fora prometida há muito tempo. Antes que os hebreus cruzassem o Jordão e iniciassem a luta da conquista, eles precisavam estar cientes das implicações desse ato e do que se fazia necessário não só para entrar na terra, mas para lá permanecer e receber as bênçãos duradouras. É justamente neste momento que Moisés, em fim de carreira, prestes a passar a liderança do povo de Israel a Josué, apresenta uma avaliação séria do povo na tomada de uma decisão. Moisés transmite princípios, que se observados pelo povo, fariam deles uma nação poderosa diante de seus inimigos na conquista da terra da promessa. Deus iria prolongar a vida de maneira próspera, mas o povo teria que escolher:  o caminho da vida, do bem e da bênção.

 Moisés entende que a melhor opção para o povo é o caminho da vida, do bem e da bênção, porque esta opção envolve a multiplicação do povo e a longevidade na terra, que foi prometida aos pais Abraão, Isaque e Jacó. Seguir esta opção, era necessário que o povo guardasse os mandamentos, bem como amar e andar nos caminhos de Deus. Estas recomendações eram fundamentais para que o povo permanecesse em comunhão com Deus. O próprio Deus   almeja que o povo escolha a vida, e ainda faz uma promessa: se o povo escolher o projeto de Deus, ele se tornará grande e receberá muitas bênçãos na terra que passará a possuir: “então, viverás e te multiplicarás, e o Senhor, teu Deus te abençoará.” (v.16)Esta afirmação será lembrada pelos profetas, várias vezes, ao povo e os seus reis, de que é o próprio Deus que garante a permanência na terra, se eles obedecerem aos seus mandamentos e juízos.

 Também somos convidados a viver em comunhão com Deus. Deus nos deu muitas instruções em Sua Palavra a respeito de como devemos viver para Ele. Essas instruções incluem o mandamento de amar uns aos outros; de segui-lo e negar os nossos próprios desejos; a exortação que devemos cuidar dos pobres e necessitados. Ele também resumiu o que significa uma vida vivida para Deus quando um professor da lei lhe perguntou qual era o mais importante dos mandamentos. Jesus respondeu: " Ouve, ó Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor! Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força. O segundo é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes" (Marcos 12.29-31).

 O texto também deixa claro   as consequências de outra escolha: morte, mal, maldição. Se o povo optar por este caminho, vivendo de forma idolátrica servindo a outros deuses e não ao Deus vivo e libertador, significará morte. E morte equivale a perder a terra e corromper a comunhão de vida. Deus não poderia ser mais claro em seus comentários ao seu povo sobre esta opção:então, hoje, te declaro que, certamente, perecerás; não permanecerás longo tempo na terra à qual vais passando o Jordão, para a possuíres.” (v.18). E ainda. Moisés afirma que os céus e a terra depõem contra o povo. “O céu e a terra tomo hoje por testemunhas contra ti de que te pus diante de ti a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência.” (v.19). O Senhor prova o seu amor pelo homem na presença das testemunhas que Ele mesmo criou.

Se o povo de Israel, ao avaliar a proposta de Moisés, tivessem optado pela vida ao invés da morte, jamais teriam sido presas de seus inimigos! Não teriam sido escravizados, castigados, envergonhados e mortos pelos babilônicos, assírios, etc. Teriam sido vitoriosos em todas as batalhas: “Se, porém, não ouvires a voz do Senhor teu Deus, se não cuidares em cumprir todos os seus mandamentos e os seus estatutos, que eu hoje te ordeno, virão sobre ti todas estas maldições, e te alcançarão.” (Deuteronômio 28.15). Ao rejeitar o Senhor e Seus caminhos, os israelitas escolheriam, por omissão, a trajetória da morte. No versículo 15, porém, Moisés os advertiu de que, se desobedecessem em vez das bênçãos de Deus, seriam alvo de maldições, teriam os "céus fechados" sobre eles (v.23), em vez de chuva abundante sobre as colheitas, teriam chuva de cinza e pó (v. 24), teriam as plantações destruídas (v. 38,39).

 Depois que entraram na Terra Prometida, os filhos de Israel logo se esqueceram de que havia sido Deus quem derramara as bênçãos e os fizera prosperar. Eles se esqueceram da aliança com Deus e deixaram de andar em obediência a Ele. A História narra os fatos da situação do povo de Israel depois da morte de Josué. Naquele tempo, não havia mais um líder. Cada um vivia e fazia o que era da sua vontade. Assim, na maioria das vezes o povo se desviava dos caminhos de Deus. Consequentemente, Deus o entregava nas mãos de seus inimigos. Esta era a vida do povo de Israel. Este ciclo repetitivo mostra a sua realidade naquela época. O povo preferiu morte, mal, maldição.

 Quantas pessoas estão sofrendo e vivendo sem direção espiritual, pois confiaram em sua inteligência e capacidade, e optar em escolher morte, mal, maldição. “Assim diz o Senhor: Maldito o varão que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor! (Jeremias 17.5). Muitos acabam trilhando o caminho da morte, do mal e da maldição; outros estão morrendo espiritualmente, porque fizeram opção errada. Por esta razão, estão em constante sofrimento e dor. Mas o Senhor nos avisa, para que ninguém seja enganado pelo próprio co­ração. Se fizer a escolha certa, colherá bons frutos. Se fizer a escolha errada, colherá maus frutos. O homem que deseja viver melhor, ser próspero, abençoado, não andará nos caminhos da morte, mas buscará viver a vida outorgada por Deus!

 Sejamos sábios e escolhemos uma vida com Deus para gozarmos dos privilégios que Ele nos concede quando fazemos a sua vontade.

 

 


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