segunda-feira, 12 de maio de 2025

TEXTO: JO 16.12-22

TEMA: JESUS TRANSFORMA A NOSSA TRISTEZA EM ALEGRIA

Você é uma pessoa alegre? É possível ser alegre em meio a tantos sofrimentos que estamos vivendo? Confesso que não é fácil estar alegre diante dos tempos tão sombrios que enfrentamos. O cenário que se apresenta não é propício para alegria. São tantos sentimentos e problemas, como solidão, ansiedade, doença, dificuldades em família e desemprego, que nos causam frustração, medo, insegurança e tristeza. Diante desta situação, nos sentimos impotentes para encontrar uma solução eficaz, pois tudo parece dar errado. Somos sufocados pelos acontecimentos e das circunstâncias que vivemos. Quem de nós já não sentiu desta forma?

 Essa era a situação que os discípulos estavam vivendo. Ficaram tristes e angustiados, e caíram no desespero, porque Jesus partiria, e além do mais não sabiam como viver a sua vida sem a presença de Jesus. Jesus, porém, percebeu que os discípulos começaram a ficar tristes, desanimados, desmotivados. Ele os consola. Ele não os abandona em meio às dificuldades que os discípulos estavam enfrentando. Está presente no meio deles. É justamente em meio a esta tristeza e com coração compassivo, surge uma das notícias mais significante e consoladora, que Jesus poderia trazer para os discípulos e para nós. Ele afirma: “chorareis e vos lamentareis, mas a vossa tristeza se converterá em alegria" (v. 20). De fato, eles iriam se lamentar pelo seu Mestre crucificado, e o mundo iria se alegrar pelo fato do Senhor ser, finalmente, silenciado. Mas, a tristeza dos discípulos iria se transformar em alegria, quando vissem Jesus ressuscitado. E de fato, eles se alegraram quando viram o Senhor. (20.20). Além disto, o Espírito Santo viria para os consolar, mas, acima de tudo, os ajudaria a entender o verdadeiro objetivo da crucificação e da ressurreição de Cristo.

Também choramos e lamentamos, diariamente, num mundo onde sofremos tantas tribulações. Mas quando olhamos para Cristo e confiamos nas suas promessas, a nossa tristeza se transformará em alegria: “vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se converterá em alegria". E ainda: “O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã" (Sl. 30.5). Sempre existem coisas boas que nos leva a uma alegria real, sincera e sadia, por mais sóbrio que se apresentem os dias, por mais pesado que seja a cruz, que temos que carregar. É a promessa de Deus, na pessoa do Seu Filho Jesus Cristo. Ele é o único que sabe do tamanho da nossa tristeza e agonia. Ele vem para nos fortalecer e encorajar. Saiba que a tua tristeza se transformará em alegria!  

Estimados irmãos!  Havia muitas coisas, relacionadas ainda sobre à obra do Espírito, que Jesus poderiam ter ditas aos discípulos. Mas, no momento, eles não tinham condições para ouvir, suportar, entender. Por isso, seria inútil querer argumentar, ou tentar compreender o que Jesus tinha a dizer. No entanto, com a vinda do Espirito Santo, Ele revelaria toda a verdade. Jesus disse: “quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade” (v.13a). Não a verdade do mundo, mas das coisas de Deus. A verdade sobre a Sua identidade, a verdade das suas palavras e a verdade sobre tudo, o que iria acontecer com Jesus. Além disso, mostraria o caminho, removeria os obstáculos, abriria as portas para o entendimento, fazendo com que todas as coisas tornassem claras e evidentes para os discípulos. De fato, o Espirito Santo nos mostra o caminho que devemos seguir em todas as questões espirituais. Sem um guia, assim, seríamos propensos a cair em erro, pois este caminho nos leva à presença de Jesus. Aqui, está verdade: ela está centrada em Cristo.

Contudo, o Espirito Santo ao falar sobre a verdade “não falará por si mesmo”. (v.13b).  Ele não tentaria ensinar coisas de Sua própria invenção, assim como o Filho, transmitiria aos homens o que lhe fora dado por Deus. Neste sentido, o Espírito Santo não é autônomo, independente. Não possui uma verdade diferente. Não tem uma ideia própria. Não traz nova revelação. Não tem outro evangelho. Ocorre que há uma sintonia entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo, uma unidade. Além disso, o Espirito Santo “dirá tudo o que tiver ouvido, e anunciará o que há de vir”. (v.13c). Ele dirá tudo sobre a morte e a ressurreição de Jesus e suas consequências. Falará sobre as coisas que os discípulos não entenderam quando Jesus lhes falou sobre elas, bem como sobre a volta de Cristo. Em nossos dias, o Espírito Santo continua nos lembrando do Senhor, e sobre as Suas palavras. Ele almeja nos conduzir pessoalmente a toda a verdade.

 No entanto, Jesus esclarece aos seus discípulos, qual seria a missão do Espirito Santo. Ele afirmou que o Espírito Santo viria para O glorificar (v.14). Assim, como Cristo estava glorificando o Pai através de sua obediência até à morte, o Espírito glorificaria Cristo, esclarecendo o significado de Sua pessoa e obra. E ao revelar o Filho, o Espírito também estaria revelando o Pai, porque todos os atributos do Filho são também atributos do Pai: “Tudo quanto o Pai tem é meu” (v.15) É uma expressão clara da comunhão absoluta com o Pai, Filho e Espirito Santo.

 Jesus, agora, encerra o assunto a respeito do Espirito Santo e fala sobre a sua partida. Ele sempre havia falado sobre Sua missão aos discípulos. Falava abertamente que iria embora: “Um pouco, e não mais me vereis; outra vez um pouco, e ver-me-eis.” (v.16). Jesus está falando sobre a sua morte, “não me vereis”. Ela ocorreria em pouco tempo, e o discípulos não veriam mais Jesus, Ele estava no sepulcro. Após a sua ressureição apareceu à vista deles: “ver-me-eis”. Embora Jesus havia ressuscitado dos mortos, permaneceu pouco tempo com os discípulos na terra, pois logo Ele subiu ao céu e sentou-se à direita de Deus.

Mas os discípulos, porém, não entenderam as palavras de Jesus. Talvez, temendo questionar o próprio Senhor sobre o assunto, ou, então, não querendo interrompê-lo, começaram a discutir a respeito do assunto. “Que vem a ser isto que nos diz: Um pouco, e não mais me vereis, e outra vez um pouco, e ver-me-eis; e: Vou para o Pai?” (v.17). De fato, as palavras de Jesus deixaram os discípulos perturbados e confusos. Entre eles, só havia murmúrio de perplexidade e indagação. Eles estavam confusos e não entenderam porque teria que partir. Na verdade, eles esperavam que o Messias fosse reinar e governar, e não morrer e partir. Mas Jesus já tinha dito aos discípulos que Ele iria para o Pai, pois voltar para o Pai, fazia parte da missão de Jesus. Em certo sentido, esta é uma referência messiânica muito específica (João 13.1, 3; 16.28; 17.24).

No entanto, a grande dúvida que havia na mente dos discípulos, tinha a ver com o fator tempo. Eles simplesmente não entenderam os intervalos que marcariam a separação entre eles e Jesus. Não entenderam que o Messias deveria morrer, ressuscitar dos mortos e deixar seu povo em favor de “outro Conselheiro” (14.16). A perplexidade deles, concede a justificativa para a avaliação que Jesus acaba de fazer: eles ainda não podem suportar tudo que Jesus quer dizer a eles (v.12). Por isso, afirmam: “Não compreendemos o que quer dizer.” (v.18). Mas Jesus percebeu que os discípulos queriam uma resposta sobre o problema. Ele deus a resposta através de dois exemplos.

 Em primeiro lugar, Jesus ensina aos discípulos que a tristeza se converterá em alegria. Observe o que Ele nos diz no verso 20: "Em verdade, em verdade eu vos digo que chorareis e vos lamentareis, e o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se converterá em alegria". (v. 20). De fato, eles iriam se lamentar pelo seu Mestre crucificado, e o mundo iria se alegrar pelo fato do Senhor ser, finalmente, silenciado. Mas, a tristeza dos discípulos iria se transformar em alegria, quando vissem Jesus ressuscitado. E de fato, eles se alegraram quando viram o Senhor. (20.20). Além disto, o Espírito Santo viria para os consolar, mas, acima de tudo, os ajudaria a entender o verdadeiro objetivo da crucificação e da ressurreição de Cristo.

Em segundo lugar, Jesus usou uma figura de linguagem para mostrar aos discípulos, que a tristeza se converteria em alegria: “A mulher, quando está para dar à luz, sente tristeza, porque é chegada a sua hora; mas, depois de ter dado à luz a criança, já se não lembra da aflição.” (v. 20). A mulher, quando está para dar à luz, sente tristeza, mas essa tristeza se transforma em alegria com o nascimento do bebê. Ela se esquece da dor pois a alegria de ter o filho nos braços, compensa o sofrimento.  A tristeza no causam dor, mas quando ela se converte em alegria, nos leva a uma alegria real, sincera e sadia, por mais sóbrio que se apresentem os dias, por mais pesado que seja a cruz, que temos que carregar.

Esta é uma grande verdade. Choramos e lamentamos diariamente num mundo onde sofremos tantas tribulações. Mas Jesus nos consola, ao afirmar que a nossa tristeza se transformará em alegria. Lembre-se que o Senhor vê o momento que vivemos, conhece tão bem a nossa vida, nosso coração, nossas lágrimas e angústias. Ele não permite que a tristeza tome conta da nossa vida, que a alegria do mundo se converta em sofrimento. Se você se sentir fraco ou desanimado, peça ao Senhor, nosso Deus que transforme a sua tristeza em alegria. Ele vê o momento que vivemos, conhece tão bem a nossa vida, nosso coração, nossas lágrimas e angústias. Amém.

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